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Missão espacial chinesa retorna com sucesso à Terra trazendo amostras do solo lunar

21 de dezembro de 2020
Cápsula Chang’e 5 no deserto da Mongólia, onde pousou com o material lunar à bordo (Foto:CNSA).

A cápsula da missão espacial chinesa “Chang’e 5” retornou com sucesso para a Terra na quinta-feira (17/12), trazendo consigo amostras da superfície lunar. Esta é a primeira vez em mais de quatro décadas, que uma espaçonave retorna à Terra trazendo fragmentos da Lua.

Conforme noticiamos aqui no Site da RFA, a “Chang’e 5” partiu para a sua longa jornada espacial com destino à Lua em 23 de novembro, onde pousou com sucesso. Em solo lunar, o veículo realizou a coleta de 1.731 gramas de material, que foram trazidos para a Terra 23 dias depois, onde pousou no deserto da Mongólia com sucesso.

Mapa com a localização dos pousos na Lua das missões (Foto: CNSA).

Ao decolar da Lua,o módulo de serviço realizou uma manobra programada para encontrar outro segmento da nave, que permaneceu na órbita lunar enquanto ocorria a coleta das amostras, que foram transferidas de um módulo para o outro em voo. Esta manobra de acoplagem em voo automatizado em órbita lunar é um feito inédito, e demonstra o avanço da China no seu programa espacial.

Arte mostrando o módulo chinês em solo lunar (Fonte: CNSA).

A confirmação do pouso foi divulgada pelas autoridades da CNSA – China National Space Administration (中国国家航天局粉丝页), que deslocou equipes de resgate até o local do pouso, com a missão de recuperar, proteger e transportar a cápsula de 300 kg de volta para Pequim, onde os cientistas irão analisar as amostras lunares.

Com o desfecho positivo da missão “Chang’e 5”, a China se tornou a mais nova integrante do seleto grupo de nações que conseguiram trazer amostras do satélite natural da Terra. A última missão com esta finalidade aconteceu em 1976, quando a cápsula soviética Luna 24, trouxe cerca de 170 gramas de regolito para análises na Terra. Entre as décadas de 1960 e 1970, o Programa Apollo da NASA trouxe várias amostras lunares para os EUA.

Cientistas e técnicos no China National Space Administration (Foto: CNSA).

Muito além da importância do material coletado na Lua, a missão “Chang’e-5” deixa uma importante mensagem de que que o’ país asiático agora possui o domínio da tecnologia de navegação espacial. Todos os processos planejados ocorreram conforme o esperado, desde a navegação até o destino, as coletas, o inédito encontro na órbita lunar e as complexas manobras de retorno e reentrada na atmosfera terrestre.

Esta foi a missão espacial mais complexa realizada pelo país, e seus aprendizados será a base para a tecnologia que deverá ser usada nas próximas missões para outros destinos, como Marte.

Abertura da cápsula pelos cientistas da CNSA

@FFO

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