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Ministério da Defesa turco não leva a sério o veto ao Eurofighter. Autoridades de defesa da Turquia afirmam na semana passada que a resistência declarada da Alemanha na venda do Eurofighter Typhoon para a TuAF, não tem impacto nas atuais negociações de aquisição.
Relatos de que a Alemanha está impedindo a Turquia de comprar mais de 30 caças Eurofighter Typhoon foram rejeitados pelo Ministério da Defesa Nacional (MoD) turco. O veto seria motivado por preocupações com ações de direitos humanos e retrocessos democráticos. O problema surgiu em meio à crescente tensão política entre Berlim e Ancara.
Respondendo a perguntas da mídia, fontes do Ministério da Defesa turco declararam:
As negociações para a venda da aeronave Eurofighter Typhoon estão em andamento com o Reino Unido. Não mantivemos nenhuma discussão com a Alemanha sobre o assunto. Desde o início do processo, não recebemos nenhum feedback negativo de nossos parceiros no Reino Unido. O processo está prosseguindo conforme o planejado, em coordenação com autoridades britânicas e representantes do fabricante. Além disso, nossa avaliação interna de preços continua em andamento.
Após sua remoção do programa F-35 em 2019, devido à aquisição do sistema de defesa aérea russo S-400, a Turquia começou a buscar um substituto para o caça americano de 5ª geração. A cise com os EUA veio, ao mesmo tempo, em que a Grécia adquiriu aeronaves Rafale F3 e F-35A, alterando ainda mais o equilíbrio do poder aéreo regional.
Perante a Comissão de Orçamento e Planejamento do Parlamento Turco, em novembro de 2023, o Ministro da Defesa Yaşar Güler declarou que o país estava em negociações com os países do consórcio Eurofighter — Reino Unido, Alemanha, Espanha e Itália. Ele confirmou que, embora o Reino Unido e a Espanha tenham demonstrado apoio, a Alemanha se opôs ao acordo.
Há especulações crescentes de que o novo governo alemão possa adotar uma postura mais cooperativa em questões de defesa com a Turquia. Enquanto isso, o prefeito de Istambul, Ekrem İmamoğlu, cujo nome tem sido controversamente associado ao suposto veto alemão, apelou a Berlim, por meio das redes sociais, para suspender o bloqueio ao acordo.
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