O exercício teve início em novembro de 2015 na Base Aérea de Korat da Real Força Aérea Tailandesa e pôs frente a frente os Gripen da RTAF e os Sukhoi Su-27SK da PLAAF em combates WVR e BVR. Quais foram os resultados desta operação e quais os principais ensinamentos que a Falcon Strike trouxe, é o que veremos a seguir.
Carlos Lorch
Depois da Segunda Grande Guerra, o conflito da Coréia foi a primeira arena de combate da PLAAF (People’s Liberation Army Air Force – Força Aérea do Exército de Liberação), a Força Aérea da China. Naquela época, e nas décadas que se seguiram, aquele país dispunha de uma frota grande, porém antiquada, composta, em sua maioria, de aeronaves de combate russas. A queda do Muro de Berlim e a dissolução do Pacto de Varsóvia em 1989 e 1991 fizeram os chineses verem que o caminho pela frente teria que ser cada vez mais por conta própria. Inicialmente, a fabricação de aeronaves por fábricas chinesas permitiu que a China se empenhasse em programas de engenharia reversa que inaugurou a fabricação, em seu território, de versões nativas do Aerospatiale Panther e do MiG-21, entre muitas outras aeronaves.
A ascensão ao poder de Xi Jinping ao cargo de secretário geral do PCC em 2012, e à presidência do país, em 2013, acelerou um processo de abertura econômica – mas não política – para o mundo, permitindo interações de homens de negócios, acadêmicos, alunos e turistas que passaram a aproveitar a abertura de comunicações e transportes entre a China e o resto do planeta.
Naquele mesmo período, auxiliada pela implantação de empresas de alta tecnologia, ocidentais e japonesas, voltadas para o mercado digital, e em busca de mão de obra barata, a China desenvolveu uma avançada capacidade cibernética, e com ela, auxiliada por sua rede de inteligência humana (HUMINT), ultrapassou importantes gargalos que atrasavam a sua indústria, particularmente a militar.
Nos últimos 25 anos, o país desenvolveu uma vasta gama de armamentos modernos que, se ainda não tão capazes quanto os do ocidente, demonstram que o país vem avançando a passos largos.
É importante o mundo entender que administrar, alimentar, aquecer e desenvolver quase 1,4 bilhão de pessoas requer uma escala de gerenciamento muito diferente da de todos os países do mundo com exceção da Índia. Mas a verdade é que o gigante do subcontinente não possui a mesma visão em relação ao acesso aos recursos globais que têm os chineses.
Além de mísseis balísticos e de cruzeiro, de aeronaves de combate e de reentrada espacial, a China vem desenvolvendo mísseis hipersônicos, sistemas baseados no espaço e soluções de guerra cibernética. Esta última, tanto a nível estratégico, com o objetivo de adquirir informações tecnológicas e científicas de bancos de dados internacionais, como o de penetração em redes de comunicação sensíveis a nível tático interferindo nos sistemas de sinais de um inimigo – que certamente realizará ataques em grande escala, visando negar-lhe e reverter a ofensiva.
O primeiro passo da estratégia chinesa é de interdição. O objetivo é atingir alvos a 3.000 quilômetros de distância, onde hoje atuam seus mísseis táticos que proveem um guarda-chuva periférico de defesa, seguido dos seus caças Su-27, J-10, Su-30, J-11 e outros que entraram em operação ou estão sendo desenvolvidos com alarmante rapidez.
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