Marshall Aerospace testa um radar Osprey modular no C-130J. A Marshall Aerospace revelou uma modificação modular para missões de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR — Intelligence, Surveillance, and Reconnaissance) para o Lockheed Martin C-130J. Além de ISR, a empresa do Reino Unido esta de olho em uma série de outras aplicações para missões especiais que podem ser cumpridas por aeronaves de transporte tático.
Revelada em 29 de março, a proposta “é o primeiro de vários produtos que serão lançados dentro da família Marshall Adaptable Role-fit Capability (ARC) em um futuro próximo”, disse a empresa. A modificação de uso de um sistema de radar ISR está sendo proposta para operadores de transporte tático C-130J sendo testada em uma aeronave da Royal Air Force (RAF).
Chamada de ARC-Radar, a atualização permitirá que os operadores “equipem rápida e temporariamente sua frota para missões ISR”, diz a Marshall. Ela descreve a função como uma “solução paletizada conforme a função, sem integração permanente e sem necessidade de modificações, utilizando apenas as tomadas de energia existentes na aeronave”.
O radar de varredura eletrônica ativa (AESA) Osprey 30 da Leonardo forma o coração do sistema, com a configuração ARC-Radar usando um sistema articulado de dois painéis montado em um palete traseiro. Um palete separado montado na frente do sistema (dentro da fuselagem) abriga um console de gerenciamento de missão. Outras atualizações temporárias incluem a instalação de duas portas de pára-quedista modificadas, equipadas com radomes conformais projetados por Marshall.
“Não há penalidades de desempenho ou manuseio da aeronave com o produto instalado”, diz a empresa, com tempo de montagem/remoção citado como inferior a 4h.
A empresa realizou recentemente um teste de voo com o radar instalado em um C-130J, britânico, descrevendo isso como uma “surtida de comprovação de produto”. A empresa informou também que “todos os modos de radar foram testados e seu desempenho verificado minuciosamente por representantes da Leonardo em uma variedade de alvos estáticos e móveis de vários tamanhos, tanto em terra quanto no mar”.
A Leonardo cita um alcance de vigilância marítima de 200 nm (370 km) para seu sistema Osprey 30, que também possui radar de abertura sintética e modos aéreos. “O sistema da Marshall usando nosso radar Osprey 30 AESA demonstrou um desempenho que parecia tão bom quanto qualquer outro sistema similar que testei até hoje”, disse Stan Hargreaves, chefe de demonstrações operacionais da Leonardo, que participou do teste de voo.
“As aplicações potenciais para o sistema ARC-Radar como notavelmente amplas, variando de ISR militar, missões terrestres, marítimas ou aéreas, a operações civis aplicadas, como busca e salvamento, apoio humanitário e socorro em desastres. O operador pode estar transportando tropas na segunda-feira e conduzindo uma missão ISR na terça-feira com a mesma aeronave”, observa Ben Jakubowski, chefe da equipe de produtos futuros da Marshall Aerospace.
@CAS