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Marinha realiza testes com chaff & flare nos helicópteros SH-16B

27 de dezembro de 2022
Marinha realiza testes com chaff & flare nos helicópteros SH-16B (Foto: MB).
Marinha realiza testes com chaff & flare nos helicópteros SH-16B (Foto: MB).

Marinha realiza testes com chaff & flare nos helicópteros SH-16B. O 1° Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1) da Marinha do Brasil, realizou recentemente uma operação de adestramento de tiros de metralhadoras e testes nos sistema de autodefesa que equipam a aeronave SH-16B Seahawk. Para isso, entre os dias 07 e 08 de dezembro, o EsqdHS-1 deslocou um SH-16B para a Base Aérea de Santa Cruz (RJ), da Força Aérea Brasileira (FAB).

No primeiro dia foram realizadas missões de adestramento de tiros com metralhadora 7,62 mm MAG sobre o alvo na raia de tiros da FAB, localizado na Restinga da Marambaia. Neste mesmo dia foram realizadas instruções de segurança para o posterior lançamento dos sistemas de autodefesa “chaff & flare” da aeronave.

No segundo dia foram realizados lançamentos de 88 cargas “chaff & flare” que compõem o sistema de autodefesa do helicóptero Seahawk. Foram divididas em duas saídas, sendo pela manhã o lançamento de 28 cargas de “chaff” e a tarde 60 cargas de “flare”, o que serviu para demonstrar a capacidade técnica dos militares envolvidos na faina.

Como resultado dos testes, o EsqdHS-1 ampliará a capacidade das suas aeronaves com a utilização de contramedidas que alteram sua assinatura eletromagnética por meio do uso dos dispositivos “haff” e despistamento de ameaças que busquem uma assinatura de calor (espectro Infravermelho) com o uso do “flare”.

A partir de agora será produzido o material com a padronização dos procedimentos de voo e de segurança para instruir os pilotos na operação do sistema. Além disso, será realizado um estudo técnico para a construção de uma oficina para manuseio de “chaff & flare”, no aeródromo, bem como o carregamento e lançamento das cargas a partir de navios, possibilitando maior versatilidade e segurança para a aeronave em operações embarcadas.

A execução desses testes só foi possível devido aos estudos técnicos realizados pela Divisão de Engenharia do Grupo Aéreo Naval de Manutenção (GaerNavMan), em conjunto com militares do Esquadrão.

Fonte: Marinha do Brasil

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