Marinha e PF prestam apoio aéreo para Operação “Muiraquitã II”. Entre os dias 22 de agosto e 1º de setembro, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (EsqdHU-41) da Marinha do Brasil (MB), prestou apoio aéreo para a Operação “Muiraquitã II”.
O objetivo da Operação é o combate aos garimpos ilegais nas terras indígenas Kayapó, em Cumaru do Norte (PA), e contra crimes ambientais oriundos da extração ilícita de minérios. Na ocasião, diversos garimpos clandestinos foram desativados, por meio da apreensão de materiais e destruição de maquinários utilizados na prática ilegal.
A ação interagências foi planejada pela Polícia Federal (PF), contou com a participação de aproximadamente 220 integrantes de órgãos públicos de segurança, e foram desenvolvidos com o apoio de militares das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança Pública, além de membros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho.
A ação tem como base decisão judicial proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no bojo da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF nº 709/2020, tendo como foco a retirada de invasores da referida terra indígena, bem como a desativação de garimpos. Foram apreendidos materiais e destruídos maquinários utilizados na prática ilegal, além da repressão de outros crimes ambientais oriundos da extração ilícita de minérios.
Ao longo dos trabalhos, diversos garimpos clandestinos de ouro foram paralisados, tendo sido inutilizadas 26 escavadeiras hidráulicas e 67 motores-bombas, além da apreensão de 59 mil litros de óleo diesel e 3 caminhões, sendo um bi trem. Até o momento, 4 pessoas foram presas em flagrante delito. Amostras de ouro foram coletadas e, após analisadas, passarão a constar em um banco de dados da Polícia Federal, que, a longo prazo, permitirá a identificação da origem de futuras apreensões do mineral.
A Operação “Muiraquitã II” visa à proteção de povos indígenas mais vulneráveis, a partir da identificação das terras indígenas submetidas a maior atuação de invasores, no Território Nacional.
Fonte: Marinha do Brasil e Polícia Federal
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