Manaus se prepara para receber dezenas de C-17 e dois VC-25 na visita do presidente Joe Biden
Manaus se prepara para receber dezenas de C-17 e dois VC-25 na visita do presidente Joe Biden. Nas próximas semanas, o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM), poderá receber uma das mais complexas operações aéreas e logísticas do mundo. Entre os dias 16 e 17 de novembro, ninguém menos que o Presidente dos EUA, Joe Biden, poderá fazer uma escala na capital manauara, durante sua viagem para o Rio de Janeiro, onde participará da Cúpula do G20.
A confirmação da visita do POTUS (sigla em inglês para Presidente dos EUA) à Manaus, será definida até o final desta semana. Contudo, a administração do Aeroporto Internacional de Manaus já está se preparando para receber uma intensa movimentação de aeronaves militares dos EUA.
Conforme nossas fontes, entre os dias 05 e 22/11 a USAF já notificou a Vinci Airports (concessionária do aeroporto de Manaus), que deverá realizar pelo menos 24 operações com aeronaves de transporte pesado C-17A Globemaster III. Eles movimentarão toda logística prévia e pós visita do POTUS, carregando equipamentos, pessoal, veículos, helicópteros, etc.
Os dois Boeing VC-25A presidenciais da USAF também estão previstos pousar em Manaus. Como protocolo padrão do governo dos EUA, uma aeronave trará o POTUS a bordo (“Air Force One”) e a outra transporta parte do staff e atua como reserva técnica.
Durante sua visita em Nova Iorque no mês passado, onde participou da 79ª Assembleia Geral da Organização da ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou Joe Biden para conhecer a região amazônica. Os dois presidentes conversaram rapidamente durante a Assembleia, onde Lula fez o convite. “Vamos ver se o Biden vai para a Amazônia”, disse Lula a jornalistas na ocasião.
O presidente Joe Biden desembarca no Brasil no mês que vem para participar da reunião de cúpula do G20, no Rio de Janeiro. A possível visita à Amazônia aconteceria antes do encontro. Como relatamos no início desta nota, toda esta movimentação em Manaus ainda aguarda confirmação de Washington.
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