Aeronaves da Royal Air Force (RAF), Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e da Força Aérea Real Holandesa (RNAF), estão participando do Exercício multinacional OTAN Point Blank 21-1, que acontece a cada três meses na região do Mar do Norte.
A RAF participa com seus Eurofighter Typhoon dos Esquadrões 3 (Caça), XI (Caça), 29 e 41, com apoio dos Airbus A330MRTT Voyager da RAF Brize Norton. A RNAF participa com seus F-16 e F35A operando a partir das suas unidades de origem na Holanda.
Pela primeira vez a USAF enviou caças das suas três bases operacionais européias para o Exercício. Os F-15E Strike Eagles e F-15C Eagles do 48th Fighter Wing de RAF Lakenheath (Reino Unido), e os F-16 da 31st Fighter Wing de Aviano (Itália) e da 52nd Fighter Wing de Spangdahlem (Alemanha). As aeronaves americanas das unidades de fora do Reino Unido, realizarão missões de longo alcance, e não pousarão no Reino Unido. Para isso serão apoiadas por reabastecedores KC-135 da 100th Air Refueling Wing, unidade da USAF sediada na RAF Mildenhall (UK).
Durante os quatro dias do Exercício Point Blank, estarão envolvidas mais de 50 aeronaves. Toda a operação está sob controle das equipes de Comando e Controle Tático no Centro de Controle Aéreo Número 1, em RAF Scampton, unidade componente do Sistema de Vigilância e Controle Aéreo do Reino Unido, e também por aeronaves E-3D Sentry do Esquadrão 8 da RAF.
Por conta das questões sanitárias impostas pela pandemia global Covid-19, todo o planejamento, briefing e debriefing das missões estão sendo realizadas remotamente. A necessidade de fazer isso, portanto, tornou-se uma oportunidade de treinamento e demonstra o alcance considerável do poder aéreo aliado, bem como reflete a realidade de operar à distância de bases aéreas díspares, preparando as ações para uma eventual operação neste cenário.
@FFO