Luz verde para Romênia comprar 32 caças F-35A. O Ministério da Defesa da Romênia anunciou ontem (26), que recebeu o sinal verde do Congresso Nacional para iniciar o processo de aquisição de até 48 caças F-35A Lightning II divididos em duas etapas. A compra é considerada o maior investimento do país em defesa.
Em agosto deste ano, o governo encaminhou ao Parlamento um pedido de aprovação orçamentária de aproximadamente US$ 6,5 bilhões, para a compra inicial de um lote com 32 caças de quinta geração produzidos pela americana Lockheed Martin.
O Conselho Supremo de Defesa da Romênia (CSAT) aprovou a aquisição de até 48 aeronaves para ativar dois Esquadrões. O primeiro pedido envolverá os 32 caças e, futuramente, serão encomendados os 16 restantes.
A aquisição será realizada através do Programa de Vendas Militares Estrangeiras (FMS), mantido pelo governo dos Estados Unidos. O primeiro lote conterá os 32 aviões, motores sobressalentes, suporte logístico, treinamento de pilotos e técnicos, além de armamentos ar-ar e ar-solo.
Atualmente a Força Aérea Romena possui 17 caças F-16AM/BM adquiridos de segunda mão de Portugal. Um segundo lote de 32 caças foi recentemente comprado da Noruega, com o objetivo de garantir a transição para o futuro F-35A. Espera-se que os primeiros F-16 noruegueses sejam entregues até o final deste ano.
A vida útil dos F-16 noruegueses está limitada a no máximo uma década, enquanto os portugueses terão mais algum tempo de serviço, pois passaram pela atualização de meia-vida (MLU). Isto é suficiente para a Romênia implantar o seu programa F-35, esperado para meados da década de 2030.
“Sabemos que leva muito tempo para essa nova capacidade estar totalmente operacional. O que propomos é iniciar agora com a perspectiva que estejam ativados até a década de 2030, quando os nossos F-16 atingirem seu limite de vida util”, disse Daniel Petrescu, Chefe do Estado-Maior General da Defesa Romena.
Com esses 32 jatos F-16, a Romênia completa sua mudança dos antigos caças soviéticos Mig-21 LanceR, desativados em maio deste ano, para uma frota completamente baseada em aeronaves de fabricação ocidental.
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