Lockheed Martin emite declaração após perder contrato NGAD da USAF. A Lockheed Martin perdeu a concorrência pelo programa Next Generation Air Dominance (NGAD) da USAF, no qual a Boeing se sagrou vencedora com o projeto do caça de sexta geração F-47, anunciado pelo presidente Donald Trump na semana passada.
A empresa, que no passado recente venceu importantes concorrências do Departamento de Defesa dos EUA, emitiu um curto comunicado oficial: “A Lockheed Martin continua trabalhando para avançar em tecnologias críticas para superar ameaças emergentes e entregar as soluções verdadeiras de Segurança do Século 21 para as forças militares da nossa nação”, disse a empresa.
A Boeing foi escolhida para liderar o programa NGAD que desenvolverá um caça de sexta geração para a USAF, com furtividade aprimorada, avançados sensores, propulsão de última geração e capacidades de atuar ao lado de aeronaves não tripuladas. O programa deve ultrapassar US$ 20 bilhões em sua fase de desenvolvimento, podendo chegar a cifra de centenas de bilhões em aquisições à longo prazo.
Apesar do revés, a Lockheed Martin reafirmou seu compromisso de longo prazo com o avanço das capacidades de domínio aéreo dos EUA. “Estamos sempre comprometidos em atingir o estado da arte em domínio aéreo para garantir que a América tenha os sistemas mais revolucionários de combate em um ambiente de ameaças de rápida evolução”, continuou a declaração.
A Lockheed Martin, que anteriormente desenvolveu os caças F-22 Raptor e F-35 Lightning II, expressou decepção por não ter sido selecionada para o programa, mas confirmou sua colaboração contínua com o Departamento de Defesa dos EUA em projetos futuros. “Embora decepcionados com esse resultado, estamos confiantes de que entregamos uma solução competitiva. Aguardaremos novas discussões com a USAF”, finalizou.
O programa NGAD é um componente-chave da futura estratégia de combate da USAF, visando garantir superioridade tecnológica por meio de operações distribuídas e integração com sistemas autônomos. Com a Boeing no comando, espera-se que o projeto F-47 defina a próxima era de capacidade de combate aéreo dos EUA.
@FFO