KC-46 passa a reabastecer os F-35 operacionalmente
KC-46 passa a reabastecer os F-35 operacionalmente. Apesar de ainda enfrentar diversos problemas técnicos, que tem gerado atrasos, prejuízos e restrições operacionais, a frota de Boeing KC-46A Pegasus gradualmente começa a expandir seu envelope de voo, em especial em missões de reabastecimento em voo. O novo passo foi passar a reabastecer os caças Lockheed Martin F-35A Lightning II em missões operacionais, ou seja, atender as demandas das unidades regulares da USAF.
A primeira unidade de KC-46 a realizar missões com os F-35 foi o 157th Air Refueling Wing (157th ARW) sediada na Base Aérea da Guarda Nacional de Pease – New Hampshire, junto aos F-35 da Guarda Aérea Nacional de Vermont (158th Fighter Wing). A 157th ARW foi a primeira a receber o KC-46A em substituição aos lendários Boeing KC-135. A ala de New Hampshire também também começou a voar missões de reabastecimento estratégicos, onde os KC-46 abastecem jatos de combate em voos de longa distância.
Vale lembrar que no início deste ano, a USAF liberou os KC-46 para operações limitadas, enquanto a Boeing processas as atualizações e modificações necessárias para que o novo reabastecedor posso voar missões em ambientes complexos como os de combate. O KC-46 é certificado para reabastecer o F-35 porém sob certas restrições, que agora começam a ser retiradas, e se tudo der certo, em breve todas as quatro Alas de reabastecimento que operam os 46 KC-46 até então entregues, devem operar normalmente com os Lightning II.
No final de junho a Boeing confirmou que os KC-46 já realizaram mais de 5.000 voos e passaram quase 45 milhões de libras de combustível em missões de reabastecimento. Apensar dos bons números, o KC-46 ainda é assombrado por diversos problemas de desenvolvimento, controle de qualidade e técnicos, alguns graves, como o que obrigou o redesenho da lança do flying boom e substituição das câmeras do sistema EVS. A Boeing perdeu mais de US$ 5 bilhões no projeto. Além disto ainda há aeronaves que não podem reabastecer com o KC-46, como é o caso do A-10 Thunderbolt II. A Força Aérea planeja comprar 179 aeronaves KC-46.
@CAS