KC-130 da FAU vai auxiliar o combate aos incêndios no Brasil, Bolívia e Paraguai. O Uruguai acionou imediatamente a Fuerza Aérea Uruguaya (FAU) para auxiliar a Bolívia, o Brasil e o Paraguai diante dos incêndios florestais, que assolam a coração da América do Sul ha semanas.
O governo uruguaio disponibilizou recursos aéreos aos três países mais afetados. O Lockheed Martin KC-130H Hércules — FAU 594 chegou em 12/09 a Assunção, capital do Paraguai carregando contêineres de água “Guardian” e, junto com as tripulações, será enviado ao Chaco paraguaio, onde 160 mil hectares já foram perdidos pelos incêndios florestais.
O avião chegou para atender um pedido do país de assistência urgente via Sistema de Cooperação da Força Aérea Americana (SICOFAA). O FAU 594 foi guarnecido por 22 aviadores militares norte-americanos, permanecendo no Paraguai por tempo indeterminado enquanto for necessário. Hoje, 95% dos incêndios no Paraguai “foram intencionais”, declarou o ministro da Defesa paraguaio, Óscar González.
Com quase 720 focos de incêndio, o Paraguai está perto de ser responsável por quase 10% dos incêndios florestais na América do Sul atualmente. No caso boliviano, uma aeronave da Força Aérea Boliviana chegará à Base Aérea de Carrasco, para transportar para a Bolívia um helicóptero Bell 212 do Esquadrão Aéreo Nº 5 da FAU, bem como suas tripulações e técnicos, além de alguns baldes Bambi para uso nos combates.
Por fim, no caso do Brasil, foram oferecidas aeronaves Airbus C-212/300 (Aviocar) e contêineres Guardian. Dadas as características do modelo, presume-se que sua área de atuação poderia ser o interior de São Paulo, área que vem sendo muito afetada.
A primeira missão ocorreu na noite do dia 12, quando o FAU 594, efetivou uma operação noturna operando a partir de Assunção. O primeiro lançamento de 8 mil litros de água, foi feito pelos contêineres de água “Guardian” instalados na aeronave KC-130H ocorreu a 178 milhas náuticas ao norte da cidade de Mariscal Estigarribia no Chaco Paraguaio, próximo à fronteira com a Bolívia.
Texto: Javier Bonilla
@CAS