JF-17 nigerianos empregam o WMD-7 ASELPOD. A mídia da Nigéria vem noticiando que a força Aérea tem feito ataques aéreos na parte nordeste do país nas últimas semanas. Os ataques a rebeldes e terroristas tem sido noticiados como “precisos”, inclusive com restos de alvos e terroristas sendo usado como prova da precisão. Boa parte desta precisão é creditada ao uso sistema de designação WMD-7 ASELPOD, usado pelos caças JF-17 Block II/III.
Na imagem mais recente, uma área do tamanho de um campo de futebol, onde os insurgentes islâmicos do Boko Haram – o braço do Estado Islâmico na África Ocidental ou Islamic State’s West African (ISWAP) estavam reunidos, foi destruída e incendiada. A Força Aérea da Nigéria (NAF – Nigerian Air Force) opera várias plataformas aéreas importantes capazes de realizar ataques de precisão, como os UCAVs chineses recentemente adquiridos; CH-3A, CH-4s e Wing Loong II equipados com o míssil guiado a laser AR-1 e bomba FT-5 50kg. Outros vetores são o Embraer A-29 Super Tucano que empregam bombas laser GBU-58 Paveway II e APKWS; o russo Mi-35M Hind equipados com os mísseis antitanque SACLOS 9M114 ou 9M120 Ataka-V SACLOS e o caça sino/paquistanês JF-17 Thunder, que pode empregar as Paveway II.
No caso dos A-29 Super Tucanos, ainda não está confirmado que eles tenham recebidos armamento inteligente e, se sim, que estejam operacionais. O acordo A-29 da Nigéria está avaliado em US$ 593 milhões e inclui bombas guiadas Paveway II, foguetes APKWS guiados a laser, munição de 12,7 mm, bombas não guiadas e sensores infravermelhos. Até agora só forma de fato vistos com armas convencionais.
Os ataques a região nordeste foram feitos com caças JF-17 esquiados com bombas Paveway II e o pod designado de fabricação turca Aselsan WMD-7 ASELPOD. Os JF-17 Block II Thunder recebeu a integração do WMD-7 ASELPOD a partir do ano de 2021. Este pod multifuncional é um análogo do americano Sniper ATP (ATP – Advanced Targeting Pod) e vem sendo usado há tempos nos F-16C Bloco 52 do Paquistão. Ele é um produto multifuncional que pode trabalhar tanto nos modos ar-mar e ar-terra, quanto em alvos aéreos, empregando canais de TV e IR. Os ataque de março de 2022 são descritos pela mídia local como sendo os primeiros dos JF-17 com armas inteligentes combinadas ao uso do ASELPOD.
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