

Itália vai investir € 3,2 bilhões em drones. O novo plano de defesa da Itália alocou € 3,2 bilhões para sistemas não tripulados, com € 2,4 bilhões para UAVs armados que podem envolver favorecer a Leonardo-Baykar Aerospace.
O Documento Plurianual de Programação de Defesa da Itália (DPP 2025–2027) destina € 3,2 bilhões para sistemas não tripulados — 93% para meios aéreos (€ 2,9 bilhões) e 7% para meios marítimos. Dentre esses, um programa de € 2,4 bilhões para os novos UAV armados da Aeronautica Militare Italiana (AMI).
O plano financeiro aloca € 242 milhões em 2025, € 154 milhões em 2026 e € 276 milhões em 2027 — totalizando mais de € 672 milhões nos primeiros três anos — seguidos por € 740 milhões para 2028–2030 e pouco mais de € 1 bilhão para 2031–2036. Esses UAVs são descritos como tendo “capacidades cinéticas” para atuar “no curtíssimo prazo como aprimoradores de capacidade para implementar e testar uma nova arquitetura de Comando e Controle”.

O programa poderia abranger vários tipos de drones, possivelmente incluindo sistemas da Leonardo-Baykar Aerospace (LBA) Systems. O momento do anúncio coincide com a visita às instalações da Baykar em Istambul, em 6 de outubro de 2025, feita pelo vice-ministro da Defesa italiano, Matteo Perego di Cremnago, pelo chefe da Força Aérea, tenente-general Antonio Conserva, pelo chefe do Exército, Tenente-General Carmine Masiello, pelo vice-comandante da Marinha, vice-almirante Giuseppe Berutti Bergotto, e pelos executivos da Leonardo, Simone Ungaro e Carlo Gualdaroni.
Eles foram recebidos pelo presidente da Baykar, Selçuk Bayraktar, pelo CEO Haluk Bayraktar, pelo chefe do Secretariado das Indústrias de Defesa, Haluk Görgün, e por altos oficiais do Exército Turco. A visita marcou a primeira delegação militar-industrial italiana integrada a um fabricante de defesa turco — um passo sem precedentes que pode abrir caminho para o primeiro desenvolvimento conjunto de um UAV armado na Europa entre a Leonardo e a Baykar.
Se confirmada, essa cooperação simbolizaria uma mudança estratégica no cenário industrial de defesa da Europa, unindo dois ecossistemas da OTAN, à medida que o continente investe pesadamente em sistemas autônomos e de última geração.
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