Israel volta a atacar Gaza
Israel volta a atacar Gaza. Após e cessar-fogo no conflito com o Irã, Israel se volta agora para as campanhas na Faixa de Gaza e também no Iêmen, visando aniquilar os grupos terroristas.
A campanha sobre a Faixa de Gaz está prestes a fechar 21 meses. A Região foi praticamente arrasada, após as ações das Israel Defense Forces (IDF), em especial os bombardeios da Israeli Air Force (IAF).
Os ataques aéreos haviam praticamente cessado durante a Operação Leão Ascendente entre 12 e 24 de junho contra o Irã. Porém, com o cessar-fogo, a IAF voltou a campanha de suprir os locais que abrigam integrantes do Hamas. Caças F-15C/D, F-16D/I e até F-35I voltaram a atacar Gaza.
Nas últimas 24 horas, a Força Aérea atacou mais de 140 alvos terroristas em toda a Faixa de Gaza para auxiliar as forças das IDF em solo. Entre os alvos atacados estavam, segundo as IDF, posições terroristas, estruturas militares, locais de lançamento de mísseis antitanque que representavam uma ameaça às IDF, depósitos de armas e outras infraestruturas terroristas.
Os ataques israelenses de 30/06 mataram pelo menos 60 pessoas em Gaza, em alguns dos ataques mais pesados em semanas. Os fortes ataques aéreos ocorreram enquanto autoridades israelenses se preparavam para ir a Washington para uma nova tentativa de cessar-fogo mediada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Um dia depois de Trump ter solicitado para “Fechar o acordo em Gaza, resgatar os reféns”, o ministro de assuntos estratégicos de Israel, Ron Dermer, confidente do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, viajou para Washington para conversas sobre o Irã e Gaza.
Além das negociações sobre as perspectivas de cessar-fogo em Gaza, Dermer também planeja discutir a possível visita de Netanyahu à Casa Branca nas próximas semanas, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.
O Ministro das Relações Exteriores israelense, Gideon Saar, disse a repórteres: “Israel leva a sério sua vontade de chegar a um acordo sobre a retirada de reféns e um cessar-fogo em Gaza”. Porém, a repercussão negativa internacional da situação em Gaza tem sido muito ruim para Israel. A ministra das Relações Exteriores da Áustria, Beate Meinl-Reisinger, falando em Jerusalém ao lado de seu homólogo israelense, disse que a situação humanitária em Gaza era “insuportável”.
Israel afirma que continua permitindo a entrada de ajuda humanitária em Gaza e acusa o Hamas de roubá-la. O grupo nega a acusação e afirma que Israel usa a fome como arma contra a população de Gaza.
Os EUA propuseram um cessar-fogo de 60 dias e a libertação de metade dos reféns em troca de prisioneiros palestinos e dos restos mortais de outros palestinos. O Hamas libertaria os reféns restantes como parte de um acordo que garante o fim da guerra.
A guerra começou quando combatentes do Hamas invadiram Israel em 7 de outubro de 2023, mataram 1.200 pessoas, a maioria civis, e levaram 251 reféns de volta para Gaza em um ataque surpresa que levou ao dia mais mortal de Israel.
A resposta militar de Israel matou mais de 56.000 palestinos, a maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, deslocou quase toda a população de 2,3 milhões e mergulhou o enclave em uma crise humanitária.
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