Segundo uma declaração do Ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, ao portal de notícias Ynet, Tel Aviv precisará comprar mais um esquadrão de caças F-35I.
“Sem dúvida, precisamos expandir o leque do F-35. No momento temos dois esquadrões operacionais e um sendo criado. Acho que vamos expandir isso. Foi o que pedi aos americanos”, disse Gantz.
A Israel Air Force (IAF) adquiriu um lote de 50 Lockheed Martin F-35I Adir, uma versão customizada para Israel do F-35A. As 50 aeronaves, ainda em fase de entregas, consistem em em três esquadrões completos. De fato hoje a IAF possui duas unidades de F-35I operacionais – o 117 Sqn e o 140 Sqn – que inclusive já em experiência em combate, e está iniciando a implantação do Lightning no 117 Sqn. Todos os esquadrões estão sediados na Base Aérea de Nevatim (LLNV). A Vinda de um novo lote – provável mais 25 unidades, permitiria duas coisas. A primeira criar até mais duas unidades e a segunda descentralizar as operações do F-35 de Nevatim.
“Eu compraria outro lote de F-35 e depois examinaria o saldo – e decidira se continuaria a expandir a frota de F-35 (novas aquisições), ou se partiria para os F-15EX”, acrescentou o Ministro.
Gantz também expressou esperança de que o acordo sobre a aquisição que o novo lote de F-35 possa ser fechado antes que o Presidente dos EUA, Donald Trump, deixe o cargo em 20 de janeiro. No entanto, mesmo que isto ocorra, será preciso ser ratificado pelo presidente John Biden.
Construído pela Lockheed Martin, o F-35 e suas variantes são implantados em várias nações, como Austrália, Bélgica, Itália, Dinamarca, Noruega, Reino Unido, Holanda, Polônia (encomendado), Cingapura (encomendados), Japão e Coreia do Sul. Israel é o único país do Oriente Médio voar o F-35, mas os Emirados Árabes Unidos devem fechar a compra de um lote, assim como a Grécia, que irá herdar parte do F-35A da Turquia, ejetada do programa JSF devido a compra do sistema S-400 da Rússia.
@CAS