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ISRAEL: o perigo de voos comerciais em Zona de Guerra

11 de outubro de 2023
ISRAEL: o perigo de voos comerciais em Zona de Guerra. Fuselagem reconstruída do Boeing 777 abatido no voo MH17 (Foto: The Guardian).
ISRAEL: o perigo de voos comerciais em Zona de Guerra. Fuselagem reconstruída do Boeing 777 abatido no voo MH17 (Foto: The Guardian).

ISRAEL: o perigo de voos comerciais em Zona de Guerra. Apesar de permanecer aberto, muitas companhias aéreas mundiais mantêm a suspensão temporária das suas operações no Aeroporto Internacional Ben Gurion (LLBG/TLV), em Tel Aviv, Israel, sob a alegação da falta de segurança após o ataque do grupo terrorista Hamas no último sábado (07/10).

O site OPS Group, uma plataforma que reúne milhares de profissionais da aviação (pilotos, controladores de voo, despachantes operacionais, etc.) para troca de informações sobre segurança de voos internacionais, tem alertado sobre o perigo de voar para Israel neste momento.

Com a declaração oficial do governo israelense que suas Forças de Defesa deverão combater ativamente o Hamas, o OPS Group alerta que o país é “uma zona de guerra ativa” e que a segurança do seu espaço aéreo está classificada como Nível 1, ou seja, deve ser evitada.

“Nos nove anos desde que o voo MH17 foi abatido, fizemos muitos avanços no reconhecimento do risco de Zonas de Conflito para a aviação civil . É hora de aplicar esse entendimento e evitar outra catástrofe com aeronaves civis”, salienta o grupo em sua página na internet.

Os especialistas do OPS chamam a atenção para a acomodação e complacência dos profissionais da aviação civil israelense, que durante esses muitos anos de conflitos regionais, aprenderam a se adaptar com as operações no limite de segurança.

“O risco principal não é apenas a ameaça de mísseis (centenas estão a ser dirigidos contra Tel Aviv enquanto escrevemos esta nota) ou armamento antiaéreo, mas também a complacência (ou uma falsa sensação de segurança). Durante décadas, temos assistido a conflitos esporádicos em Israel – mesmo em períodos mais calmos, os ataques com foguetes contra Israel são a norma. Como tal, as operações em LLBG/TLV continuaram e os operadores habituaram-se ao aumento dos níveis de ameaça no país”, afirma o OPS.

Nesses sentido, a autoridade de aviação de Israel aconselha que os aviões das companhias aéreas que ainda voam no seu espaço aéreo, transportem combustível extra, uma vez que são esperados atrasos nas operações por conta de suspensões temporárias dos pousos e decolagens, ou devido aos grandes desvios em rota.

“Outros riscos que envolvem uma operação aérea em zona de conflito é a identificação incorreta por parte das forças de defesas antiaéreas, sinais falsos de GPS e EGPWS (comuns no espaço aéreo israelense) e opções reduzidas de rotas e desvios em caso de emergência de uma aeronave” acrescentou.

Como esperado, a transportadora nacional israelense El Al mantém suas operações na medida do possível, assim como a companhia aérea cargueira Challenge Airlines. Os grupos cargueiros internacionais DHL (Alemanha) e FedEx (EUA), mantém seus voos para Tel Aviv. Entre as empresas que suspenderam seus voos estão a American Airlines, Air Canada, Air France-KLM, Cathay Pacific, Delta, EgyptAir, Emirates, Finnair, Lufthansa e United Airlines.

A companhia aérea britânica British Airways havia anunciado que manteria os seus voos entre Londres e Tel Aviv, apenas com mudanças nos horários, mas hoje anunciou a paralisação de todas suas operações em Israel.

“Apesar do risco elevado, nenhuma proibição ou restrição foi emitida por qualquer autoridade de aviação nacional ou internacional como a FAA (EUA) ou a EASA (Europa). A única exceção foi a agência russa FATA, que restringiu os seus operadores para realizar apenas voos diurnos na área em conflito”, salientou o OPS.

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