Israel bombardeou posições do Hamas em Gaza. Após os ataques realizados a partir da noite de sexta-feira – 10 de setembro, feitos da Faixa de Gaza pelo grupo Hamas com foguetes a região israelense de Eshkol e proximidades, as IDF (Israel Defense Forces) ou Forças de Defesa de Israel retaliaram, atacando alvos na Faixa de Gaza na manhã desde a manha de 11 de setembro.
“Terroristas em Gaza dispararam foguetes contra Israel por três noites consecutivas, ameaçando a vida de pessoas em Gaza e Israel. Em resposta, atacamos quatro áreas do Hamas, usadas para treinamento militar, armas e a entrada de um túnel terrorista subterrâneo ”, disse o comunicado das IDF.
De acordo com a mídia palestina, as explosões foram ouvidas nas partes norte e sul da Faixa de Gaza, controladas pelo Hamas. Ainda segundo a mídia local, um alvo teria sido atingido na cidade de Rafa e disparos foram feitos perto de Beit Lahia e também nas instalação do Hamas perto da cidade de Khan Yunis.
A IDF anunciou que sirenes haviam sido acionadas nas cidades israelenses de Kisufim e Ein Hashlosh, na fronteira com Gaza, com os foguetes que ingressaram em espaço aéreo israelense tendo sido interceptados pelo sistema de defesa aérea Iron Dome. Não há relatos de danos ou feridos, diz Israel.
Em resposta ao ataque do foguete, as IDF lançaram ataques aéreos na manhã de sábado. Israel explicou que a razão para os ataques com foguetes do Hamas é que os israelenses capturaram dois dos prisioneiros fugitivos de uma prisão de alta segurança na segunda-feira passada – 6/09.
Uma declaração do Hamas também enfatiza que esses dois prisioneiros são a razão do novo ataque com foguetes contra Israel. “Eles conquistaram a honra com a operação de fuga bem-sucedida, humilhando o poder ocupante e destruindo seu prestígio. Prendê-los não lavará a vergonha da ocupação, nem quebrará a vontade dos dois prisioneiros”. , disse o porta-voz do Hamas, Abd al-Latif al-Qanou.
Israel e o grupos radicais da Faixa de Gaza já protagonizaram dois conflitos este ano. O último, em junho de 2021, ocorreu quase um mês após o conflito mais intenso desde 2014, ocorrido em maio e que fez a IDF disparar a operação Guardian of the Walls,. Por 11 dias houve um intenso lançamento de foguetes por parte dos radicais islâmicos contra o território israelense, repelido com ataques aéreos diuturnos pelas IDF, onde a Israeli Air Force teve grande protagonismo.
@CAS