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Irlanda: sem capacidade de autoproteção aérea o país planeja compra de caças a jato e radares

8 de março de 2025
Irlanda: sem capacidade de autoproteção aérea o país planeja compra de caças a jato e radares. O Saab Gripen E está na mira dos estudos da Irlanda (Foto: Saab).
Irlanda: sem capacidade de autoproteção aérea o país planeja compra de caças a jato e radares. O Saab Gripen E está na mira dos estudos da Irlanda (Foto: Saab).

Irlanda: sem capacidade de autoproteção aérea o país planeja compra de caças a jato e radares. A Irlanda planeja comprar jatos de combate para realizar a própria defesa do seu espaço aéreo, em um negócio que deverá custar até € 100 milhões por ano.

O Ministro da Defesa, Simon Harris, recentemente disse em um evento militar que estava convencido sobre a necessidade de ampliar as capacidades das Forças de Defesa do País, em especial sobre a proteção aérea com a aquisição de aviões de caça a jato para policiamento e dissuasão de ameaças.

“Estou convencido disso. Estamos vivendo em um ambiente de segurança geopolítica volátil e temos muito o que recuperar”, disse Harris, relatando que solicitou ao Departamento de Defesa aprofundar as análises de estudos de custos e de cronogramas para “triplicar o orçamento de defesa da Irlanda”.

Irlanda planeja reativar defesa aérea própria após quase 30 anos. Os Eurofighter Typhoon da RAF estão entre os caças britânicos que fornecem defesa aérea para a Irlanda (Foto: RAF).
Os Eurofighter Typhoon da RAF estão entre os caças britânicos que fornecem defesa aérea para a Irlanda (Foto: RAF).

Em 1998 o Corpo Aéreo Irlandês (IAC), braço aéreo das Forças de Defesa da Irlanda, dissolveu o Esquadrão de Ataque Leve equipado com os antigos jatos franceses Fouga CM.170 Magister. Desde então o País depende de um acordo de defesa aérea com o Reino Unido, onde caças da Royal Air Force respondem a quaisquer ameaças no seu espaço aéreo.

O IAC atualmente dispõem apenas de turboélices Pilatus PC-9M como sua principal força de resposta aérea. Introduzidos em 2004, esses monomotores são usados ​​principalmente no treinamento de pilotos, apesar de poderem ser armados com metralhadoras e pods de foguetes. No entanto, sua baixa velocidade (máxima de 320 nós) limita significativamente sua eficácia para missões de interceptação.

Pilatus PC-9M irlandeses (Foto: IAC).
Pilatus PC-9M irlandeses (Foto: IAC).

De acordo com o jornal The Irish Times, as propostas do Ministério de Defesa para o IAC seria incorporar pelo menos oito novos jatos combate, número considerado mínimo necessário para fornecer policiamento aéreo 24/7. O ideal seria uma quantidade entre 12 e 14 aeronaves.

De acordo com as informações, entre as opções de caças estudadas pelos irlandeses estão o sueco Saab Gripen, o europeu Eurofighter Typhoon, o francês Dassault Rafale, o americano Lockheed Martin F-16 e o sul-coreano FA-50.

Dassault Rafale é opção para a Irlanda (Foto: AAE).
Dassault Rafale é opção para a Irlanda (Foto: AAE).

Os caças ficarão baseados no Aeroporto Internacional de Shannon, uma vez que a pista da Base Aérea de Baldonnell, sede do Corpo de Defesa Aérea, é muito curta para comportar os jatos de combate. As novas aeronaves de caça serão mantidas por empresas civis especializadas, em vez de técnicos militares e o treinamento dos pilotos irlandeses ocorrerá no exterior.

O Ministro Harris alertou que muita coisa precisa acontecer antes que as aeronaves possam ser compradas. Isso inclui a instalação de sistemas de radar primários para detectar ameaças aéreas, um projeto que está em andamento e deve ser concluído até 2028.

Lockheed Martin F-16 é um dos candidatos para o futuro Esquadrão de Defesa Aérea da Irlanda (Foto: USAF).
Lockheed Martin F-16 é um dos candidatos para o futuro Esquadrão de Defesa Aérea da Irlanda (Foto: USAF).

“Esta é uma abordagem em camadas. Primeiro você tem que obter o radar e no estágio final as aeronaves de reação rápida que farão as interceptações. Construiremos nossas capacidades de detecção e dissuasão passo a passo e no momento certo o governo tomará uma decisão com base nisso”, disse Harris.

O planejamento inicial é que os custos anuais variam entre € 60 milhões e € 100 milhões ao longo de até 25 anos, incluindo a compra dos caças. Essas estimativas dependem da quantidade e do modelo do jato escolhido e os custo final total deverá ficar entre € 1,2 bilhão e € 2,5 bilhões ao longo da vida útil das aeronaves.

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