

Irã x Israel: Mossad e a ligação falsa e fatal! Uma ligação telefônica falsa de Israel desencadeou uma reunião entre líderes iranianos. Depois, Israel escolheu o local da reunião que atraiu a alta liderança da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRCG) para a morte.
Primeiro dia da guerra — 13 de junho ocorreu uma ação digna de filme. Agentes do serviço secreto israelense (Mossad) usaram uma ligação telefônica falsa para desencadear o que parecia ser uma “reunião de emergência” entre os principais líderes militares do Irã — e então atacaram o local da reunião marcado para 13/ de junho. A reunião teria sido motiva pelos primeiros ataques de Israel.
Foi algo tão ousando quando o caso do ataque os pagers. Em 17 de setembro de 2024, milhares de pagers explodiram simultaneamente em todo o Líbano, principalmente em áreas com forte presença do Hezbollah. As explosões feriram ou mataram usuários e algumas pessoas próximas, espalhando pânico e confusão. No dia seguinte, walkie-talkies explodiram da mesma forma, matando e ferindo centenas de outras pessoas.
O Hezbollah comprou involuntariamente mais de 16.000 walkie-talkies por “um bom preço” de uma empresa falsa há 10 anos já maquiados com cargas explosivas. A operação se expandiu há dois anos para incluir pagers, pois eles não queriam usar nada conectado a internet.

O Mossad afirmou ter descoberto que, na época, o Hezbollah estava comprando pagers de uma empresa taiwanesa chamada Gold Apollo. O Mossad criou uma empresa falsa que usava o nome Gold Apollo em pagers equipados com explosivos, sem que a empresa controladora percebesse. O Mossad colocou explosivos poderosos o suficiente para ferir somente o usuário. “Testamos tudo três, duas, várias vezes para garantir que haja o mínimo de dano”, disse um agente do Mossad. “Quando compram de nós, não têm a mínima ideia de que estão comprando do Mossad”, disse ele. “Fazemos como no filme O Show de Truman, tudo é controlado por nós nos bastidores.”
O Hezbollah comprou 5.000 pagers com armadilhas até setembro de 2024. Eles foram acionados em Israel quando o Mossad temeu que o Hezbollah começasse a suspeitar. As explosões causaram ondas de choque em todo o Líbano, com detonações ocorrendo em todos os lugares onde os pagers estavam sendo carregados, inclusive em supermercados. Hospitais ficaram lotados de feridos, muitos dos quais mutilados.
O assunto da reunião de líderes do Irã foi similar. O Mossad invadiu a comunicação iraniana, hackeando ela para monitorar, fazer serviço de inteligência, interferir e manipular. De acordo com uma reportagem publicada na terça-feira18/06 pelo The Jewish Chronicle, o Mossad usou canais de comunicação iranianos como parte de uma campanha coordenada de desinformação. Objetivo? Reunir altos oficiais iranianos em um mesmo local para o que eles acreditavam ser uma reunião importante para eliminar eles.
Amit Segal disse ao podcast Call Me Back na segunda-feira 16/06: “O que Israel fez foi criar uma ligação telefônica falsa para 20 membros da equipe sênior da força aérea, exército, marinha, IRCG e Força Quds, e chamá-los para um bunker específico em Teerã”.
Isso significava que não havia ninguém para dar a ordem de disparar a salva inicial de 1.000 mísseis balísticos, como o Irã havia ameaçado fazer anteriormente, acrescentou.
Conforme relatado pelo The Chronicle, o Mossad usou “comunicações falsificadas por meio de canais iranianos” para convocar a reunião — o que atraiu com sucesso “toda a liderança sênior da Força Aeroespacial do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), incluindo o comandante-geral Amir Ali Hajizadeh, seus representantes e pessoal técnico-chave, para um bunker fortificado nos arredores de Teerã”.

Pouco antes dos primeiros mísseis israelenses atingirem outros alvos no Irã, “aquele bunker foi atingido em um ataque aéreo de precisão, eliminando o principal comando de mísseis do Irã”. Caças F-16I fo Sq 107 foram os responsáveis com apoio de caças F-35I do 117 Sq.
Como resultado, ninguém estava “vivo para dar o comando de contra-ataque” quando Israel atingiu o Irã com o primeiro bombardeio de mísseis. Em uma tacada, 24 importantes decisores do Irã, foram retirados de cena.
O ataque matou pelo menos os 18 oficiais e seis civis, a maioria do projeto nuclear. Entre os principais generais estavam o General Hossein Salami, líder da Guarda Revolucionária de elite do Irã, teve sua morte confirmada pela televisão estatal iraniana, um grande golpe para a liderança iraniana. Outros, incluem o General Amir Ali Hajizadeh, chefe do programa de mísseis da Guarda Revolucionária, também foi morto durante a noite, confirmaram autoridades israelenses e iranianas. O General Mohammad Bagheri chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã e era o oficial militar de mais alta patente do país. O Major-General Gholamali Rashid, vice-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas do Irã. O Brigadeiro-General. Amir Purjodaki, vice-comandante da Divisão Aeroespacial do IRGC, também foi morto.

Outros motos incluem Brig. General Davoud Sheikhian comandante da Defesa Aérea do IRGC; Brig. General Mohammad Baqer Taherpour o comandante da Unidade de Drones do IRGC; Brigadeiro-General Mohammad Said Izadi, chefe do Departamento Palestino da Força Quds do IRGC; Brigadeiro-General Behnam Shahriari, chefe da Unidade 190 da Força Quds; Brig. General Mohammad Taghi Yousefvand, Chefe da Inteligência Basij, General Meysam Rizvanpour, Vice-Comandante da Basij, uma força paramilitar voluntária; Major-General Amir Mozaffarnia, chefe da Organização de Inovação e Pesquisa Defensiva das forças armadas; General Alireza Lofti, chefe da Organização de Inteligência Policial (SAFA), e o Brigadeiro-General Abbas Nouri, vice-comandante de logística. Brigadeiro-General Amir Ali Hajizadeh outro comandante de alto nível, também foi assassinado em 13 de junho.
Vários comandantes militares de alto escalão da província central de Alborz também foram mortos, incluindo o Brigadeiro-General Seyed Mojtaba Moeinpour, Chefe do Estado-Maior do IRGC em Alborz; o Brigadeiro-General Mojtaba Karami, Vice-Comandante do IRGC em Alborz; e o Brigadeiro-General Akbar Enayati, Vice-Comandante para Assuntos Sociais em Alborz.
Comandante-chefe da Força Quds do IRGC, General Esmail Qaani, que inicialmente se acreditava ter sido morto, apareceu em um comício público no centro de Teerã na terça-feira.
Os engenheiros nucleares e físicos Fereidoun Abbasi, um dos principais cientistas nucleares do Irã e Mohammad Mehdi Tehranchi chefe da Universidade Islâmica Azad do Irã, em Teerã. Os cientistas nucleares Abdolhamid Minouchehr, Ahmadreza Zolfaghari Daryani e Saeed Borji, também faleceram. Ali Shamkhani, um importante conselheiro militar e nuclear e amigo próximo de Ali Khomenei também morreu.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que seu país não tinha escolha a não ser agir, já que o Irã continua buscando capacidades de armas nucleares — e o presidente Donald Trump, que repetidamente expressou apoio a Israel, disse em inúmeras aparições na televisão, datando de mais de uma década, que o regime iraniano não poderia ter permissão para obter armas nucleares.
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