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Indonésia pode adquirir 42 caças J-10 usados ​​da China

30 de maio de 2025
Indonésia pode adquirir 42 caças J-10 usados ​​da China. Foto: PLAAF.
Indonésia pode adquirir 42 caças J-10 usados ​​da China. Foto: PLAAF.

Indonésia pode adquirir 42 caças J-10 usados ​​da China. Em 27 de maio de 2025, surgiu a notícia que a Indonésia está adquirindo 42 caças chineses Chengdu J-10C usados ​​e retomando as negociações para a compra de Su-35 russos.

A informação foi dada pelo site Alert 5. Porém, nenhuma confirmação oficial foi emitida pela Indonésia, China ou Rússia sobre esses planos. No entanto, especula-se que um anúncio possa ocorrer durante a Indo Defence Expo & Forum, programada para 11 a 14 de junho de 2025, em Jacarta.

Seria uma mudança de postura no mínimo curiosa, visto que a Indonésia tem uma encomenda de 42 Rafale F4 a serem entregues em 2026. Além disto, o país tem um acordo com a Coreia do Sul para a coparticipação no KAI KF-21 Boramae. Em 21 de agosto de 2023, a Boeing e o governo indonésio assinaram um Memorando de Entendimento para a compra de 24 caças F-15IDN. Mais recentemente, a Indonésia foi associada ao TAI TF-X da Turquia, também conhecido como KAAN, um caça de quinta geração em desenvolvimento. Embora nenhum acordo formal tenha sido confirmado.

A Força Aérea das Forças Armadas Nacionais da Indonésia (TNI-AU) opera uma frota diversificada, mas envelhecida, composta principalmente por caças F-16, Su-27, Su-30 e Hawk 200.

As ambições da Indonésia são no mínimo curiosas. Já teria fechado acordos com a Dassault (Rafale) e a Boeing (F-15IDN), além de ter se associado com a KAI (KF-21) e a TAI (KAAN) e agora estaria buscando fechar acordos com a China (J-10C) e a Rússia (Su-35).

Ainda mais que economicamente, a Indonésia enfrenta desafios para financiar aquisições de defesa em larga escala. Com um orçamento de defesa de aproximadamente US$ 9 bilhões em 2024, o país precisa equilibrar a modernização militar com outras prioridades, como infraestrutura e programas sociais. Para muitos já seria impossível sustentar a implantação do F-15 e do Rafale.

A busca por novos caças começou por volta de 2015, quando a Indonésia manifestou interesse no Su-35 russo. Em 2017, foi anunciado um acordo para 11 Su-35, avaliado em aproximadamente US$ 1,14 bilhão, com pagamento parcialmente compensado por commodities indonésias como óleo de palma e café. No entanto, o acordo enfrentou obstáculos significativos, principalmente devido à ameaça de sanções dos EUA sob a Lei de Combate aos Adversários da América por Meio de Sanções (CAATSA), o que levou Jacarta a cancelar oficialmente a compra em 2021.

Em 2016, firmou parceria com a Coreia do Sul no programa KAI KF-21 Boramae, um caça de 4,5ª geração projetado para oferecer aviônicos avançados e recursos furtivos a um custo menor do que aeronaves de quinta geração, como o F-35. O papel da Indonésia incluiu financiamento e contribuições técnicas, visando adquirir até 50 aeronaves. Porém, a falta de pagamentos tem colocado sua participação em risco.

Em 2022, a Indonésia voltou-se para a França, assinando um contrato de US$ 8,1 bilhões para 42 caças Dassault Rafale. O alto custo do Rafale, estimado em US$ 200 milhões por unidade, esgota os recursos da Indonésia, levando à consideração de opções mais acessíveis, como aeronaves usadas.

Em fevereiro de 2022, o Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda de até 36 F-15ID (versão para Indonésia do F-15EX) e equipamentos relacionados para a Indonésia, ao qual um MoU foi assinado com a Boeing em agosto de 2023 para 24 unidades.

Ao se envolver com a Rússia, China, Coreia do Sul e Turquia e agora potencialmente com a China, a indonésia busca manter a autonomia estratégica enquanto enfrenta pressões de grandes potências como os Estados Unidos e a China. Isto significa que haverá o cancelamento dos F-15 e Rafale?

A confiabilidade do relatório do Alerta 5 precisa ser examinada. A alegação se baseia em “fontes familiarizadas com o assunto”, uma expressão comum em reportagens de defesa que pode obscurecer a credibilidade das informações. Porém, também pode ser um indício de que a Indonésia estaria se voltando para outros mercados.

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