Indiana HAL aciona pela primeira vez o motor do UAV CATS Warrior. A empresa indiana Hindustan Aeronautics Limited (HAL) anunciou em 11 de janeiro que realizou com sucesso o primeiro acionamento de motor do Warrior, um veículo aéreo não tripulado (UAV) autônomo do tipo loyal wingman (ala leal). Ele é parte do projeto CATS (Combat Air Teaming System) que consiste em quatro UAVs diferentes – “Warrior”, “Hunter”, “Alpha-S” e “Infinity”.
Cada um dos drones do CATS tem uma função específica e deverão atuar em conjunto com aeronaves de combate tripuladas como o supersônico Tejas. A HAL apresentou o projeto CATS durante o Aero India 2021, quando expôs um mock-up em tamanho real do UAV Warrior.
De acordo com as informações divulgadas pela HAL em 2021, o CATS Warrior será equipado com dois motores turbojatos, terá uma autonomia de cerca de 800 km (ou 80 minutos), velocidade máxima de Mach 0.7 e peso máximo de decolagem de aproximadamente 1.300 kg, transportando uma carga útil de até 250 kg. Nos compartimentos internos ele poderá levar dois mísseis ar-ar de curto-alcance NG-CCM ou dois mísseis de cruzeiro SAAW.
Não foi divulgado quais motores equiparam o protótipo no recente teste, mas especialistas sugerem que seria o turbojato PTAE-7 de 3,43 kN utilizado em diversos alvos não tripulados. A versão de produção do CATS Warrior poderia receber o motor HAL HTFE-25 de 25 kN.
Analistas sugerem que o protótipo do CATS Warrior seria maior, mais pesado e menos furtivo que o planejado. Seus estabilizadores de cauda são grandes e a tomada de ar dorsal do motor seria muito proeminente. A versão de produção deverá ser diferente com refinamentos de design.
Os outros UAVs do projeto CATS são:
– CATS Hunter: um míssil de cruzeiro capaz de penetrar profundamente no espaço aéreo contestado para executar ataques de precisão;
– CATS Alpha-S: planador projetado para transportar e liberar enxames de quadricópteros atrás da linha de frente inimigas;
– CATS Infinity: drone de alta altitude e longa duração, alimentado por energia solar, projetado para atuar em em missões de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR). Deverá voar acima de 70.000 pés por até 3 meses sem pousar.
Fonte: Aerospace Global News
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