Índia se junta ao projeto Eurodrone como país observador
Índia se junta ao projeto Eurodrone como país observador. A Índia se juntou ao programa Eurodrone como país observador, anunciou a Organização Europeia para Cooperação Conjunta em Armamento (OCCAR) em 21 de janeiro de 2025.
O Governo da Índia apresentou uma solicitação oficial em 27 de agosto de 2024 para se tornar um Estado Observador da OCCAR (European Organisation for Joint Armament Cooperation) no programa Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada de Média Altitude e Longa Duração (MALE RPAS – Medium Altitude Long Endurance Remotely Piloted Aircraft System), comumente conhecido como Eurodrone.
Este pedido foi posteriormente aprovado, com uma Carta de Aprovação apresentada ao Embaixador Indiano na Alemanha, Ajit Gupte, pelo Diretor da OCCAR-EA, Joachim Sucker, durante uma cerimônia na Embaixada Indiana em Berlim.
O status de observador da Índia marca o início do que a OCCAR prevê como uma “longa, frutífera e mutuamente benéfica cooperação” entre o consórcio de defesa europeu e um dos principais atores geopolíticos da Ásia. O Japão também foi aceito como Estado observador da OCCAR no programa Eurodrone em novembro de 2023.
Visando garantir a soberania estratégica europeia, os Estados Participantes (PS): Alemanha, França, Espanha e Itália, sob a gestão do OCCAR MALE RPAS PD, reuniram os seus requisitos para desenvolver os RPAS MALE Europeu, que visa facilitar a prevenção de conflitos internacionais e a gestão de crises durante todas as fases da operação — especialmente no domínio da Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvos e Reconhecimento (ISTAR).
O Eurodrone é um Medium Altitude Long Endurance (MALE) Remotely Piloted Aircraft System (RPAS) com capacidades versáteis e adaptáveis que o tornam a plataforma perfeita para missões de Inteligência, Aquisição de Alvos, Vigilância e Reconhecimento (ISTAR — Intelligence, Surveillance Target Acquisition and Reconnaissance (ISTAR) ou operações de segurança interna. Sua arquitetura aberta, permitirá o crescimento e a redefinição dos recursos do sistema, conforme exigido pelas necessidades futuras das forças armadas dos clientes.
Ele é o primeiro MALE projetado desde o início para atender aos requisitos de integração no espaço aéreo civil, ajudando a melhorar a eficiência, como o uso de rotas de voo diretas, sem a necessidade de locais de pouso de emergência pré-planejados, economizando tempo, combustível e, como resultado, as emissões de CO2.
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