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Hungria sinaliza que irá aprovar a adesão da Suécia à OTAN

20 de fevereiro de 2024
Hungria sinaliza que irá aprovar a adesão da Suécia à OTAN. Embora a população sueca tenha historicamente se oposto à adesão à OTAN, a invasão russa da Ucrânia em 2022 suscitou novas preocupações de segurança. A Finlândia já ingressou e a Suécia quer ser o novo membro para se preteger. Crédito: Vitalii Vodolazskyi/Shutterstock.
Hungria sinaliza que irá aprovar a adesão da Suécia à OTAN. Embora a população sueca tenha historicamente se oposto à adesão à OTAN, a invasão russa da Ucrânia em 2022 suscitou novas preocupações de segurança. A Finlândia já ingressou e a Suécia quer ser o novo membro para se preteger. Crédito: Vitalii Vodolazskyi/Shutterstock.

Hungria sinaliza que irá aprovar a adesão da Suécia à OTAN. A Hungria é o último membro da OTAN a aprovar o pedido da Suécia, abrindo caminho para a aceitação oficial da Suécia. Porém, apesar de haver uma forte disposição para a aprovação, ainda há entraves políticos, impostos pelo partido que comanda o país.

Na segunda-feira, 5 de fevereiro, o parlamento da Hungria convocou uma sessão especial para deliberar sobre a adesão da Suécia à aliança da NATO. No entanto, o partido no poder, Fidesz, boicotou a votação de adesão, tendo a sua maioria garantido que a votação não seria aprovada.

Isto ocorreu apesar da pressão significativa sobre a Hungria para aprovar a resolução, com o Embaixador dos EUA na Hungria e altos representantes da OTAN, todos presentes no Parlamento Húngaro para testemunhar o resultado.

As regras de adesão à OTAN exigem a aprovação unânime os membros da aliança — Hoje 31 para a adesão de um novo estado. A Hungria é o último membro da OTAN que falta a aprovar o pedido da Suécia, abrindo caminho para sua aceitação oficial.

A Suécia manteve historicamente a neutralidade e não lutou numa guerra oficial desde a era napoleônica. Durante a Guerra Fria, o país manteve notável autossuficiência e autonomia de sua indústria de defesa, o que é notável dado que o Extremo Norte era uma área de intensa competição entre os Estados Unidos e a União Soviética.

Contudo, após esta época, os gastos militares foram reduzidos para se reajustarem às novas realidades estratégicas. A entrada da Suécia na União Europeia (UE), em 1995, pôs fim à neutralidade de fato. A Suécia também participou em missões da OTAN na Bósnia, Kosovo, Afeganistão e Líbia. Embora a população sueca tenha historicamente se oposto à adesão à OTAN, a invasão russa da Ucrânia em 2022 suscitou novas preocupações de segurança e, em maio de 2022, a Suécia solicitou oficialmente a adesão à aliança.

A Hungria é atualmente considerada o estado da UE e da OTAN com as relações mais amigáveis ​​com a Rússia. A posição pública do primeiro-ministro húngaro e líder do partido Fidesz, Viktor Orbán, é que, como a Hungria é uma nação pequena na Europa Central, deve procurar potenciais relações amistosas e potenciais parceiros comerciais tanto no Oriente como no Ocidente. Além disso, considera-se que Orbán tem uma relação pessoal próxima com Vladimir Putin. Independentemente da razão, a Hungria tem repetidamente protelado a aprovação do pedido da Suécia à OTAN.

Os representantes do Fidesz citaram a retaliação pelo congelamento dos fundos de desenvolvimento da UE para a Hungria em 2023, o que foi uma resposta às preocupações sobre a violação do Estado de direito e os elevados níveis de corrupção na Hungria. Desde que Orbán assumiu o poder em 2010, tem havido preocupações crescentes sobre estas questões, bem como o assédio de jornalistas e o retrocesso democrático. A Hungria também criticou como o sistema educação da Suécia, que cita a Hungria como um exemplo destas questões. Ela exige um “ajustamento” para que a Suécia se junte à aliança.

Em janeiro de 2024, a Turquiahttps://www.nato.int/ ratificou o pedido da Suécia à OTAN. O presidente turco Erdogan também atrasou o processo, citando a oposição à Suécia de acolher movimentos políticos curdos que a Turquia designa como entidades terroristas e a queima do Alcorão sueco em 2023. Após forte pressão de outros membros da OTAN, especialmente dos Estados Unidos, carregada da autorização da venda de armas, a Turquia cedeu no início do ano.

Agora que a Hungria é o único obstáculo que resta à adesão da Suécia, aumenta a pressão para que Budapeste. Os partidos da oposição convocaram uma sessão especial no início de fevereiro para tratar do pedido da Suécia, mas sem o apoio do Fidesz, que tem uma maioria absoluta, nenhum progresso foi feito.

No entanto, é provável que a resolução que acolhe a adesão da Suécia seja aprovada uma sessão parlamentar no final de fevereiro. Isto permitiria ao governo, e não à oposição, assumir a responsabilidade pela adesão da Suécia à OTAN.

A Hungria solicitou que o primeiro-ministro sueco Ulf Kristersson visitasse Budapeste antes da votação, semelhante a um pedido feito pela Turquia em 2023 para que o presidente Erdogan e o primeiro-ministro Kristersson se reunissem diretamente. Isto poderá resolver a questão, mostrando a Hungria que a OTAN precisa se fortalecer. Por outro lado, analistas preveem que a Rússia não ficará passiva, e poderá dar um passo a mais.

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