Holanda quer aderir ao projeto OCCAR. A Holanda quer aderir à Organização Europeia para a Cooperação Conjunta de Armamento ou OCCAR (Organisation Conjointe de Coopération en matière d’Armement), uma vez que visando posicionar melhor a sua indústria no cenário europeu e mundial.
A adesão ao OCCAR, é um passo importante para uma cooperação europeia de defesa mais forte e para posicionar adequadamente a indústria de defesa holandesa. Ambos são “extremamente necessários devido à guerra na Ucrânia e ao aperto no mercado de defesa”, disse o ministério da defesa holandês em nota na última semana (24/11).
A OCCAR é uma organização europeia que gere projetos de equipamento de defesa, com um orçamento operacional de cerca de €6 bilhões (US$ 6,5 bilhões) e uma carteira de 17 projetos, incluindo o avião de transporte Aribus A400M, a fragata multimissão FREMM e o Eurodrone. O grupo foi fundado em 2001 por França, Reino Unido, Alemanha e Itália, que teve a adesão de Espanha e Bélgica anos depois.
“A guerra russa na Ucrânia e as crescentes ameaças e conflitos ao nível mundial sublinham a importância de uma base industrial europeia forte”, afirmou o ministério holandês.
O governo “quer que a Holanda desempenhe um papel de liderança na condução da cooperação europeia em matéria de defesa”, afirmou o ministério. “A adesão à OCCAR enquadra-se nessa ambição”.
A Holanda ampliou os gastos com defesa após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, com o orçamento indo para €15 bilhões em 2023, contra cerca de €12 bilhões 2022. Em 2024 será de €21 bilhões.
Os países da OCCAR trabalham juntos para reduzir custos e aumentar a eficiência no desenvolvimento e aquisição de novos sistemas de armas, e a adesão permitirá que a Holanda permaneça próximos dos principais parceiros europeus e acelere a implementação de projetos, disse o ministério. A Solicitação está sendo formalmente feita até o final de 2023.
A adesão também permitirá que as empresas de defesa holandesas participem mais facilmente em projetos geridos pelo grupo, bem como concorram em projetos europeus, mesmo que os Países Baixos não participem.
@CAS