Todos os helicópteros de combate russos, que forem equipados com um sistema de controle de armas (FCS – Fire Control System), no futuro podem receber uma nova unidade cluster (feixe) modular NAR. Uma característica desta unidade será a capacidade de disparar a chamada munição “inteligente”, o que permitirá o uso de “drones kamikazes“.
“O hardware embutido transmite informações do sistema de controle de armas do helicóptero para a carga, sejam foguetes de explosão guiados, mísseis guiados, minirones ou drones kamikaze. Por meio dele, você pode, por exemplo, bombear energia para uma bateria em um drone, enviar um comando para ligá-lo, iniciá-lo e ele vai voar mais longe para executar seu programa, seja de reconhecimento, ou mesmo um ataque suicida!” , relatou à agência estatal Russa TASS, um oficial russo.
O uso destes drones suicidas será possível através de um cluster modular desenvolvido pelo centro de pesquisas Zaslon para o helicóptero Mi-28NM, que está em fase de adaptação para que helicópteros armados possam disparar mini-drones de reconhecimento e mini-drones suicidas dos tubos de lançamento de mísseis presos as asas.
O módulo B8V10-UV da Zaslon permite o uso de magazines modulares K8V10-UV e K8V5-UV de 80 mm, que podem ser montados em módulos de 10, 15, 20 ou 25 peças. O trabalho de integração está em andamento em um helicóptero Mi-28NM modernizado, designado de “Super Night Hunter”.
Os drones suicidas são lançados a frente para fazer um reconhecimento além do alcance visual, dando consciência situacional a tripulação. Caso exista uma ameaça ou seja localizado o alvo o drone pode mudar a missão de reconhecimento para ataque, acionando sua carga explosiva e atingindo o alvo. O conceito surge na onda de emprego de drones de baixo custo, que possam ter a função de reconhecimento, vigilância e também atuar como uma arma explosiva.
@CAS