Helibras entrega o primeiro H225M de combate naval para Marinha do Brasil. A Helibras, uma subsidiária da Airbus Helicopters, entregou à Marinha do Brasil (MB) o primeiro H225M em configuração de combate naval. A aeronave, matrícula N-4101 e designada militarmente pela MB como AH-15B, será operada à partir da Base Aérea Naval de São Pedro d’Aldeia (RJ), ampliando as capacidades de guerra anti-superfície e vigilância marítima da aviação naval brasileira.
Desenvolvido pela equipe de engenharia da Helibras, a versão naval do H225M é considerada a mais complexa já produzida para este helicóptero multifuncional. Os sistemas embarcados incluem sistemas de contra-medidas EWS IDAS-3, mísseis MBDA Exocet AM39 B2M2, radar tático APS143 e o sistema de missão naval N-TDMS (Naval Tactical Data Management System) desenvolvido em parceria com a Atech e Airbus Defence and Space, responsável por fazer o comando e controle de todos os sistemas embarcados, incluindo os mísseis.
“Estamos muito orgulhosos desta conquista, o que comprova a capacidade industrial e tecnológica das equipes francesas e brasileiras da Airbus Helicopters, para entregar uma das mais modernas soluções do mundo às Forças Armadas Brasileiras. Projetado para atender aos requisitos mais exigentes da Marinha do Brasil, a guerra anti-superfície avançada e as capacidades táticas abrem novas capacidades de missão para o helicóptero utilitário H225M”, disse Alberto Robles, Chefe da Airbus Helicopters para a América Latina.
O último estágio da campanha de tiro com o Exocet AM39 B2M2 mísseis foi executado com sucesso em junho passado, representando um marco importante no programa, que abriu o caminho para a qualificação e entrega (leia mais aqui).
O H225M naval faz parte do contrato assinado pelo governo brasileiro em 2008 e que inclui 50 helicópteros H225Ms destinados para as três Forças Armadas. Até o momento, a Helibras montou e entregou 39 aeronaves para a Marinha, Exército e Aeronáutica. (Fonte: Helibras/Airbus)
Nota RFA: O AH-15B substitui os antigos SH-3A “Sea King” desativados pela Marinha do Brasil em 2012, e que possuíam capacidade de combate anti-navio. Foram encomendadas cinco unidades (futuros N-4101 à N-4105), que poderão carregar até dois mísseis AM-39 B2M2, com um alcance de 70 quilômetros.
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