Image of two RAF T2 Hawks flying in formation. The Photo chase took place over North Wales, and involved the IV(R) Sqn and XXV(F) Sqn Hawks. IV(R) Squadron has split into 2 squadrons, due to the demand on the UK Military Flying Training System (UK MFTS) and the increase in demand for fast jet pilots. Photographed here is the new XXV(F) Sqn livery on the BAE Systems Hawk T Mk2. The Photo chase took place over North Wales, and involved the IV(R) Sqn and XXV(F) Sqn Hawks. RAF Valley has been the home of fast jet training since 1941 when it opened. It was a part of 9 Group Fighter Command and has held a multitude of roles, including the home of the RAF Search and Rescue Force (SAR) with 202 Sqn.
Hawk T2 é questionado pelo Comitê de Defesa do UK. O membro do Comitê de Defesa da Câmara dos Comuns do Reino Unido, John Spellar, investigou a afirmação dos representantes da indústria britânica, que os pilotos da RAF estão obtendo um equilíbrio razoável entre treinamento de aeronaves reais e virtuais.
Atualmente, os pilotos da RAF passam por um regime de treinamento misto, usando aeronaves de treinamento BAE Systems Hawk T2 — de 40 anos para o voo real, e simuladores de treinamento sintético Ab-initio, de última geração.
“Acho que o que vimos foi uma transformação completa no treinamento de voo em termos do equilíbrio entre voo real e sintético”, afirmou Simon Barnes, diretor-gerente daa BAE Systems. “Portanto, Hawk está cumprindo um papel muito importante no momento, mas estamos pensando em como treinar as pessoas do futuro”.
Em contraste, Spellar sugeriu que o Reino Unido “perdeu uma grande oportunidade” na construção de uma futura aeronave de treinamento, acrescentando que tanto “a BAE Systems, quanto a RAF podem pensar que tudo isso será feito em treinamento virtual, mas essa não parece ser uma visão compartilhada pelas forças aéreas de todo o mundo”.
Em última análise, o duro questionamento do Comitê do Reino Unido decorre de sua preocupação de que quando o Hawk T2 se aproximar do fim do seu ciclo de vida, a RAF ficará uma aeronave capaz de formar a próxima geração de pilotos adequadamente. Muitos defendem que a RAF devia olhar com bons olhos o T-7A.
Embora o ciclo de vida do Hawk acabe em 2040, existe a preocupação de que uma potencial lacuna tecnológica o tornará obsoleto para o treinamento no mundo real e, que o treinamento sintético, não poderá suprir.
Ao todo, 800 variantes de aeronaves Hawk foram entregues e exportadas para Abu Dhabi, Dubai, Finlândia, Indonésia, Quênia, Malásia, Omã, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Suíça, EUA e Zimbábue.
No entanto, a RAF compartilha dos sentimentos da BAE quando se trata de treinamento sintético. O porta-voz da RAF, Wing Commander Martin Tinworth, disse à “ele é agora parte integrante do treinamento de cada piloto e da eficácia de combate e oferece uma variedade de benefícios, incluindo eficiência, segurança, considerações ambientais e emulação realista de ameaças. No caso do Hawk, diferentes frotas de diferentes países usam o simulador. No entanto, o voo real continua a ser um requisito para todas as frotas”, acrescentou Tinworth.
“Os simuladores no passado eram ‘autônomos’ para cada tipo de aeronave, no entanto, agora a RAF está na vanguarda da transformação para criar redes de Treinamento de Integração Sintética Distribuída no Multi-Domínio, através da capacidade Gladiator e do Centro de Treinamento Air Battlespace, que permitem exercícios multinacionais realistas de grandes forças no ambiente sintético. Qual será essa combinação [de treinamento ao vivo e sintético] será muito importante.”
Simon Barnes, diretor administrativo do grupo aéreo, BAE Systems, observou da mesma forma que “isso nos dá uma excelente visão de como é o treinamento atual, como será o treinamento futuro da sexta geração. O equilíbrio entre o vivo e o sintético será algo na mente de todos. O ambiente sintético oferece uma grande capacidade de proteger informações e repetir coisas com baixo custo. Sempre haverá um componente de vôo no treinamento, isso é absolutamente crítico. Qual será essa combinação será muito importante”.
O fato é que existe uma dúvida real e razoável sobre a capacidade da eficácia da dupla Hawk/simulador diante dos desafios atuais de formar aviadores capazes de voar e combater o atual cenário operacional. Se para alguns é possível, para muitos é necessário um novo treinador, sob pena do Hawk T2 não conseguir cumpir seu papel.
@CAS