U.S. Air Force Airmen assigned to the 34th Fighter Generation Squadron prepare to marshal out F-35A Lightning IIs assigned to the 34th FGS during William Tell at Savannah Air National Guard Base, Georgia, Sept. 2023. Over the years, William Tell has earned its reputation as the pinnacle of air-to-air combat competitions and remains the driving force behind advancements in aerial warfare tactics, technology and training. (U.S. Air Force photo by Staff Sgt. Kaitlyn Ergish)
Guarda Nacional dos EUA pede ao Congresso mais F-15EX e F-35A. O Comando da Guarda Nacional dos Estados Unidos solicitou ao Congresso a aprovação para incluir no seu orçamento de 2025 os seis F-35A e seis F-15EX que foram vetados para a USAF, por conta de restrições financeiras do Pentágono. O valor dos doze jatos é de aproximadamente US$ 1,35 bilhões.
A Guarda Nacional dispõem de uma relação de projetos no valor de orçamento de US$ 2,66 bilhões na chamada UPL (Unfunded Priorities List), ou Lista de Prioridades Não Financiadas), que determina aquisições adicionais se o Congresso aprovar um Orçamento acima do pré-determinado. Grande parte da UPL (US$ 2,3 bilhões), é referente aos equipamentos da Guarda Aérea Nacional (ANG), ficando o restante do orçamento para os projetos da Guarda Nacional do Exército.
A USAF também tem a sua própria UPL, cujo valor deste ano é de US$ 3,5 bilhões. Ao contrário das anteriores, a USAF não fez pedidos extras de caças, focando apenas em itens de prontidão, como peças sobressalentes, exercícios e infraestrutura militar.
No Orçamento Fiscal 2025 a USAF solicitou 42 caças F-35A, três a menos que o número padrão habitual. O corte foi necessário para se adequar aos limites pré-estabelecidos pela lei de Responsabilidade Fiscal. A explicação oficial é que a USAF estaria aguardando pela versão Bloco 4 do caça.
Analistas afirmam que a USAF estaria – indiretamente – usando a UPL da ANG para obter os F-35 complementares, uma vez que ambos estariam sob o guarda-chuva do Quartel-General da Força Aérea.
O Comando da Guarda Nacional justifica o pedido dos F-35 adicionais observando que “o Quartel-General da Força Aérea prevê a aquisição anual de 48 F-35 até a década de 2030, com o objetivo de modernizar os planos da Estratégia de Defesa Nacional”, e complementa afirmando que esta é a quantidade que “naturalmente a Lockheed Martin produziria para a USAF”.
A ANG prevê uma frota sustentável com cinco esquadrões de combate equipados com caças F-35A, além de uma Unidade de Treinamento.
O Comando da Guarda Nacional informou que a USAF reduziu o pedido original de caças F-15EX, observando que a maior parte deles seria destinado à ANG. Para o Ano Fiscal 2025 serão 18 unidades em vez dos 24 previstos. No total, a USAF reduziu seus planos originais de 104 para apenas 98 F-15EX. Restrições fiscais foram citadas como a causa dos cortes.
“Esses seis F-15EX adicionais completarão a aquisição original planejada para o ano fiscal de 2025 e programada pela Base Industrial de Defesa. Ele completa a frota da ANG com três esquadrões de combate previstos, para aumentando as capacidades no teatro INDOPACOM [Comando Indo-Pacífico]”, justificou o Comando da Guarda Nacional.
Conforme o documento da Guarda Nacional, os seis F-35 custariam em torno de US$ 660 milhões, enquanto a meia dúzia de F-15EX custariam aproximadamente US$ 690 milhões.
Há uma tensão de longa data entre a Guarda Nacional e o Quartel-General da Força Aérea sobre a melhor forma de modernizar a ANG, que há décadas reclama ter assumido papel operacional, enquanto recebe equipamentos de segunda mão. Desta forma, o Comando da Força Aérea tem se comprometido em equipar a ANG em paralelo com a USAF.
O Comando da ANG também recusou a desativação das aeronaves mais antigas, como os jatos de ataque A-10. Essas aposentadorias de aeronaves são maiores na frota da ANG do que na USAF, reclamam os Oficiais-Generais da Guarda Nacional.
Fonte: AF&SM
@FFO