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Gripen Colômbia! Documentos mostram que os F-16 americanos eram novos e mais baratos

12 de dezembro de 2025
Gripen Colômbia! Documentos mostram que os F-16 americanos eram novos e mais baratos. Foto: LM.
Gripen Colômbia! Documentos mostram que os F-16 americanos eram novos e mais baratos. Foto: LM.

Gripen Colômbia! Documentos comprovam que os F-16 americanos eram novos e mais baratos! Um documento americano afirma que os caças F-16 oferecidos ao governo colombiano eram novos, contradizendo o Presidente Gustavo Petro, que afirmava que os EUA “ofereceram aeronaves de segunda mão”.

Um documento oficial obtido pela Blu Radio revelou que a Colômbia recebeu duas propostas formais em 2022 para adquirir 16 ou 24 novos Lockheed Martin F-16C/D Block 70, contradizendo declarações recentes do presidente colombiano sobre a inexistência de tal oferta. A informação coloca mais tensão na compra dos 17 Gripen E pela Fuerza Aeroespacial Colombiana (FAC) anunciada recentemente, que está sob investigação da Controladoria-Geral da República (CGR) da Colômbia.

A CGR, equivale ao Tribunal de Contas (TCU) no Brasil, anunciou que irá avaliar a documentação para identificar quaisquer riscos, irregularidades ou perdas financeiras potenciais.

Os Estados Unidos apresentaram duas propostas formais para novos F-16 Block 70: uma para 24 caças e outra para 16 aeronaves, sendo esta última a que consta no documento vazado. Ambas incluíam equipamentos completos e suporte abrangente.

Print do Documento de Preço e Disponibilidade (P&A) CO-D-024.
Print do Documento de Preço e Disponibilidade (P&A) CO-D-024. Embora o presidente colombiano afirme que os Estados Unidos propuseram somente aeronaves usadas, informações mostram que a proposta final incluía 12 F-16C e 4 F-16D novos, juntamente com um pacote completo de suporte e equipamentos.

O documento, identificado como Dados de Preço e Disponibilidade (P&A) CO-D-024, foi emitido pelo Governo dos Estados Unidos, é uma resposta a uma carta de intenções enviada pela FAC em 29 de novembro de 2022. A validade desta proposta estendia-se até 31 de julho de 2024.

O valor total estimado para 16 caças F-16 novos era de US$ 3,137 bilhões, o equivalente a 11,8 trilhões de pesos, um valor inferior aos aproximadamente US$ 3,652 bilhões, equivalente a 13,9 trilhões de pesos, que serão pagos pela compra dos Gripens suecos.

Caso a aquisição tivesse sido concretizada, a Lockheed Martin começaria a entregar os F-16 para a Colômbia a partir de 2027. A diferença é pouca, cerca de US$ 515 milhões, mas ela existe e não é desprezível, especialmente em um país como a Colômbia, que possui diversas dificuldades orçamentárias.

A FAC escolheu o caça sueco Saab Gripen E. Foto: FAC.
A FAC escolheu o caça sueco Saab Gripen E. Foto: FAC.

Antes da proposta dos EUA para novas aeronaves, a Colômbia também recebeu uma oferta do governo dinamarquês para adquirir uma frota de F-16 usados ​​em ótimas condições, com preços variando de US$ 2,5 a 6,5 ​​milhões por unidade. Esta proposta havia sido aprovada pelo CONPES (Conselho Nacional de Política Econômica e Social). São os mesmos F-16AM/BM comprados pela Argentina e que começaram a ser entregues este mês. Os 24 argentinos F-16 custaram cerca de US$ 300 milhões.

O governo dos EUA esclareceu que não assina acordos de compensação econômica e social (offsets), um componente que está incluído no documento firmado entre a Colômbia e a Saab, fabricante do Gripen. Com uma diferença de US$ 515 milhões, transferência de tecnologia e a aquisição de uma aeronave a mais, é provável que o negócio a favor do Gripen E tenha sido no mínimo igual. Isto só se comprovará se o off-set for realmente compensador. Outro ponto é o prazo de entregas. No Brasil ele foi adiado por várias vezes.

A controvérsia se intensificou quando o presidente Gustavo Petro, por meio de sua conta no canal X, questionou as datas de produção do F-16 bloco 70 e reiterou: “Da embaixada dos EUA, só ofereceram aeronaves F-16 de segunda mão”, que foi compartilhada na sua conta oficial do X.

Enquanto os setores políticos debatem se as negociações com os Estados Unidos teriam oferecido melhores condições, o presidente Petro afirma que a decisão de seu governo respondeu à necessidade de uma nova frota e de transferência de tecnologia, razão pela qual o modelo sueco foi escolhido. A mensagem de Petro levantou questões a respeito da fabricação e capacidades dos F-16, dando a entender que sua avaliação talvez tenha sido superficial.

A discussão sobre a transparência e as vantagens comparativas de ambas as ofertas permanecem em aberto, alimentada pela publicação de documentos oficiais e pelas declarações contraditórias dos intervenientes.

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