O Presidente dos EUA, Joe Biden, suspendeu temporariamente os acordos de comércio de armamentos com outros países, iniciados por seu antecessor, Donald Trump, incluindo o acordo para a venda dos caças F-35 para os Emirados Árabes Unidos (EAU). Conforme noticiamos aqui no Site da RFA, a assinatura de autorização desta venda, foi um dos últimos atos do Presidente Trump, realizada no apagar das luzes do seu mandato.
Classificando como um ato de rotina, o novo governo pretende revisar os contratos da administração anterior, explicou um porta-voz do Departamento de Estado. O objetivo, segundo a fonte, é que os novos dirigentes tenham a oportunidade de rever os pactos que o governo anterior havia alcançado.
“Esta é uma ação administrativa de rotina, típica da maioria das transições e demonstra o compromisso do governo com a transparência e a boa governança, além de garantir que as vendas de armas dos EUA atendam aos nossos objetivos estratégicos de construção mais robusta e interoperável e parceiros de segurança competentes”, explicou o O porta-voz do Departamento de Estado.
Entre os contratos que estão pendentes de definição, é a venda bilionária de equipamentos militares para os Emirados Árabes Unidos. O negócio de aproximadamente US $ 23,37 bilhões, inclui a venda de 50 caças de quinta geração F-35A Lighting II, no valor de US $ 10,4 bilhões, 18 drones General Atomics MQ-9B, no valor de US $ 2,97 bilhões, além de mísseis no valor de US $10 bilhões.
No passado recente, os senadores do Partido Democrata, ao qual pertence o Presidente Biden, tentaram bloquear a venda dos F-35 para Abu Dhabi, sob o argumento que esse contrato deveria ser melhor discutido. Para aprovar a venda, a administração Trump alegou a necessidade de deter o avanço do Irã no Oriente Médio.
@FFO