França seleciona Pilatus PC-7 Mk X como treinador militar inicial. A Agência Francesa de Armamentos, ou Direction Générale de l’Armement (DGA) anunciou em 10 de janeiro que concedeu à empresa Babcock International France Aviation o contrato do projeto “Mentor 2”. O acordo prevê o fornecimento de 22 monomotores Pilatus PC-7 Mk X e 12 simuladores de voo que servirão para o treinamento inicial dos futuros pilotos da Força Aérea e Espacial Francesa (AAE) e da Marinha Nacional Francesa (MN).
Atualmente os alunos-pilotos franceses iniciam seu treinamento na Escola de Aviação Militar, sediada na Base Aérea 701 (BA701) em Salon-de-Provence. A carreira começa com o Treinamento Militar Inicial, seguido pelo Treinamento Militar Geral de Oficiais (FMGO). Após eles seguem para o Esquadrão de Treinamento de Planador onde aprendem os fundamentos da aeronáutica.
Os voos iniciais são realizados em aeronaves Cirrus SR20 e SR22 do Esquadrão de Instrução de Voo 3/5 (EIV03.005) “Comtat-Venaissin” e do Esquadrão de Instrução de Voo 2/93 (EIV02.093) “Cévennes”, seguindo após para a BA709 em Cognac-Châteaubernard, onde realizam mais 45 voos em aeronaves Grob G120A-F para determinar a sua qualificação — piloto de caça ou transporte.
A introdução dos conceitos FOMEDEC (Treinamento Modernizado e Treinamento Diferenciado de Pilotos de Caça) e MENTOR 1, juntamente com a aposentadoria dos envelhecidos TB-30 Epsilon e Alphajet E, permitiu que os “caçadores” da AAE fossem formados exclusivamente nos modernos Pilatus PC-21, reduzindo o tempo e os custos de treinamento.
Em 2020, o Comando da AAE iniciou o projeto “Mentor 2” para substituir os envelhecidos e obsoletos Cirrus SR20, SR22 e Grob G120 por não atenderem os atuais requisitos de treinamento inicial de voo para os futuros pilotos militares franceses. Tirando lições de desafios anteriores, como o breve uso do Embraer 312F e seu limitado envelope de voo em alta altitude, a AAE determinou que a nova aeronave tenha desempenho compatível com operações em média altitude. Além disso, o “Mentor 2” pretende reduzir o tempo de formação em três meses e meio.
A Babcock France disse que este contrato criará aproximadamente 100 empregos nassuas unidades de Salon-de-Provence e Le Cannet-des-Maures. A empresa fornecerá anualmente cerca de 120 alunos receberão aproximadamente 11.000 horas de voo e 6.500 horas de treinamento em simulador.
As implicações desse projeto para o currículo da Escola de Aviação Naval (EOPAN) ainda precisam ser determinadas. Atualmente, o treinamento dos cadetes da Marinha começa com voos em aeronaves Cap 10 do Esquadrão 50S sediado na Base Naval de Lanvéoc-Poulmic.
Fonte: Scramble
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