

França envia Mirage 2000D atualizados para Djibouti. A Armée de l’Air et de l’Espace (AAE) enviou dois caças Dassault Mirage 2000D-RMV (Rénovation Mi-Vie) para a África Oriental, na primeira missão, desde que a versão de atualização de meia-vida tornou-se operacional em abril.
Dois Mirage 2000D chegaram à Base Aérienne 188 Djibouti — “Colonel Massart”, localizada no Aeroporto Internacional Ambouli, localizada na República do Djibouti. Eles ajudarão a proteger o espaço aéreo do Djibuti, com os Dassault Mirage 2000-5F do Escadron de Chasse 3/11 (EC 3/11) — Córsega, que lá são sediados.
Os dois Mirage 200D-RMV são o 674/3-IR do Escadron de Chasse 2/3 (EC 2/3) — Champanhe e o 666/3-IQ do Escadron de Chasse III/3 (EC III/3) — Ardenas. As missões dos Mirages incluem o que o AAE chama de SuCAP (Proteção Aérea de Superfície), bem como policiamento aéreo e proteção de rotas de abastecimento e liberdade de navegação no Mar Vermelho e no Golfo de Áden.

Cinquenta aeronaves de ataque ao solo Mirage, de dois assentos, da Força Aérea Francesa estão recebendo a configuração de atualização RVM. A atualização adiciona um canhão de 30 mm para apoio aéreo aproximado e integra uma gama de armas, incluindo mísseis ar-ar Mica IR para autodefesa, substituindo o Matra/MBDA Magic 2. Também adiciona a capacidade de lançar armas guiadas de precisão, incluindo as bombas guiadas a laser GBU-48 e GBU-50. Os pilotos do Mirage 2000D voarão em um novo cockpit com telas digitais para fornecer melhor consciência situacional por meio de links de dados.
Segundo o AAE, a chegada do 2000D-RMV “acrescenta uma nova capacidade operacional” e irá “aumentar a velocidade de intervenção para responder às ameaças que surgem nesta zona estratégica”.
Djibuti é agora a única grande base militar operacional francesa na África. A França não tem mais presença militar no Mali, Burkina Faso ou Níger, e somente uma presença simbólica no Gabão e na Costa do Marfim. No início deste ano, Djibouti e França ratificaram um Tratado de Cooperação em Defesa atualizado, estendendo a presença da França no país pelos próximos 20 anos.

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