Forças Armadas recuperam mais uma pista no Território Yanomami. Com a reforma da pista, objetivo é aumentar a capacidade de suprir a população da Terra Indígena Yanomami e os moradores do Quinto Pelotão Especial de Fronteira (5º PEF). Em fevereiro, também foi recuperada a pista de Surucucu.
Em quase quatro meses de Operação Yanomami, os desafios não param. Uma das principais complexidades é o acesso às aldeias indígenas localizadas na vasta Floresta Amazônica. Para minimizar parte desse obstáculo, militares das Forças Armadas trabalham para concluir a reforma da pista de pouso e decolagem do Quinto Pelotão Especial de Fronteira (5º PEF), localizado em Auaris, a 445 quilômetros de Boa Vista (RR).
Em fevereiro, também houve a recuperação da pista de pouso e decolagem do Quarto Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF), do Exército Brasileiro (EB), localizado na região de Surucucu (RR). Nas duas localidades o único meio de acesso é o aéreo.
A obra de recuperação da pista em Auaris conta com o apoio da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), da Força Aérea Brasileira (FAB), e do Sexto Batalhão de Engenharia de Construção (6º BEC), do Exército. Além disso, helicópteros das três Forças fazem o transporte diário de massa asfáltica da Base Aérea de Boa Vista (RR) até a localidade. O objetivo é aumentar a capacidade de suprir a população indígena da região, como também de prover o 5º PEF.
Segundo o Capitão Engenheiro Rafael Marques Alves, da COMARA, com a conclusão do reparo da pista, as Forças Armadas e outros órgãos públicos federais poderão atuar com mais agilidade e de forma mais econômica para atender os Yanomamis da localidade. “Assim, ficará mais fácil o transporte de cestas básicas, medicamentos e outros suprimentos, e aumentará a capacidade de realizar as Evacuações Aeromédicas e os transportes Aéreo Logísticos”, explicou.
De acordo com Sargento Técnico em Edificações Alexandre de Melo Lacerda, do 6º BEC, a reforma é crucial para que a pista possa permitir o pouso e a decolagem de aeronaves mais econômicas, como o C-98 Caravan. “O Batalhão atua na manutenção emergencial de forma a considerar um pouso com segurança de uma aeronave de asa fixa, de forma que possa suprir a necessidade tanto do 5º PEF quanto dos indígenas da região”, frisou.
Quinto Pelotão Especial de Fronteira (5º PEF)
Em Auaris, uma peça fundamental para o êxito de diversas ações da Operação Yanomami é o 5º Pelotão Especial de Fronteira. Além da missão de proteção e defesa das fronteiras, o Pelotão tem atuado no combate ao garimpo ilegal e no enfrentamento da emergência em saúde pública na Terra Indígena Yanomami.
Fonte: FAB
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