Forças Armadas realizam ações humanitárias e ambientais aos Yanomami. No contexto da Operação Catrimani II, as Forças Armadas vêm atuando em diversas regiões da Terra Indígena Yanomami, provendo apoio logístico no transporte de perfuratrizes para fornecimento de água, placas fotovoltaicas, caixas d’água e barracas.
Desde o início da Operação Catrimani II, em abril deste ano, militares da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB) atuam no combate à mineração ilícita e em ações humanitárias e de preservação do meio ambiente na Terra Indígena Yanomami (TIY), em coordenação com a Casa de Governo no Estado de Roraima, instituída pelo Governo Federal.
Com relação às ações humanitárias e de preservação ambiental, as Forças Armadas vêm atuando em diversas regiões da TIY, provendo apoio logístico no transporte de perfuratrizes para fornecimento de água, placas fotovoltaicas, caixas d’água e barracas.
Militares e agentes do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y) realizaram a perfuração de dois poços, um para o Centro de Referência de Saúde Indígena e outro para a comunidade indígena, em Surucucu (RR). Os poços perfurados têm uma profundidade de cerca de 60 metros e uma vazão aproximada de 3.000 litros por hora. A ação visa garantir o abastecimento de água e favorecer as condições de saneamento das comunidades na TIY.
Além disso, os militares da Operação Catrimani II transportaram caixas d’água, visando cooperar para o estabelecimento do Centro Referência de Saúde Indígena, da região de Surucucu (RR). Pesando meia tonelada, a carga foi levada de caminhão, por militares do EB, de Boa Vista–RR até o município de Alto Alegre–RR. Em seguida, um helicóptero H-60 Black Hawk da FAB a transportou por 350 km, como carga externa, até o local da futura sede do posto.
Acerca das placas fotovoltaicas, as Forças Armadas já transportaram unidades para as seguintes localidades: Cachoeira do Aracá, Halikato-u, Budu-ú, Korekorema, kayanaú, Pewaú, Ketaa e Uraricoera. Para tanto, foram voadas cerca de 20 horas nos helicópteros UH-15 Super Cougar da MB e H-60 Bl.
ack Hawk da FAB, perfazendo um percurso aproximado de 4.000 km. O projeto, que é uma parceria dos Ministérios da Saúde, das Minas e Energia e da distribuidora local Roraima Energia, visa fornecer iluminação sustentável para as comunidades indígenas, que atualmente funcionam por intermédio de geradores a combustão.
Na comunidade indígena de Xitei, localizada a 345 km da cidade de Boa Vista–RR, os agentes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) estão provendo segurança para o atendimento médico ser realizado pelos colaboradores do DSEI-Y. Em apoio, para viabilizar a acomodação desses agentes de segurança na região, as Forças Armadas forneceram barracas, que foram transportadas pela aeronave HM-4 Jaguar do EB.
Todas essas ações fazem parte dos esforços logísticos da Operação Catrimani II, objetivando melhorar as condições de saúde dos Yanomamis, além de combater o garimpo ilegal.
Operação Catrimani II
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo no Estado de Roraima, em cumprimento à Portaria GM-MD N.° 1.511, de 26 de março de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na TIY.
FONTE: FAB/Comando Operacional Conjunto Catrimani II — Agência Força Aérea, Tenente Myrea Calazans.
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