

Força Aérea Uruguaia realizou o Exercício Pulso Firme 2025. A Força Aérea Uruguaia (FAU) realizou entre 24 e 26 de novembro de 2025, a fase prática do Exercício Pulso Firme (Pulso Firme). O treinamento anual é realizado sob a doutrina da OTAN e reúne quase todas as unidades da FAU.

O planejamento foi iniciado em agosto pelosr alunos da Escola de Comando e Estado-Maior da FAU. “É uma atividade anual para alunos no posto de Major que realizam o curso de Estado-Maior na Escola de Comando, onde aprendem como planejar diversos tipos de missões”, explicou o Brigadeiro-General Javier Trujillo, Comandante do Comando de Operações Aéreas da Força Aérea Uruguaia.

O Exercício é centralizado no destacamento e aeródromo “La Carolina”, no Departamento de Durazno e conduzido utilizando a doutrina da OTAN, organizado como uma Operação Aérea Combinada (COMAO). Participaram diversas forças terrestres e meios aéreos da FAU.

No cenário fictício do conflito, o país verde invadiu uma porção do território pertencente ao país vermelho. O objetivo era recuperar o território perdido e libertar um campo de prisioneiros de guerra. “ Para alcançar isso, o país invasor implantou radares, artilharia antiaérea e pistas de pouso, e nós temos que cumprir objetivos específicos para atingir nosso objetivo final, que é recuperar o território perdido”, acrescentou Trujillo.

Participantes
Brigada Aérea I (Carrasco)
Esquadrão Aéreo nº 3 (Transporte): um Lockheed KC-130H Hercules, um CASA C212-200 e um C-212-300;
Esquadrão Aéreo nº 5 (Helicópteros): dois Bell 212 e um AS365N2 Dauphin
Brigada Aérea II (Durazno)
Esquadrão de Caça nº 2 (Caça): dois Cessna A-37B Dragonfly
Esquadrão de Voo Avançado nº 4: dois Pilatus PC-7U
Escola de Aviação Militar
Um Siai Marchetti SF260
Esquadrão de Vigilância Aérea
um radar móvel Indra Lanza 3D
Esquadrão de Operações Especiais
Direção Nacional de Aviação Civil e Infraestrutura Aeronáutica (DINACIA)
Um Cessna 310

Embora a maioria das aeronaves operou a partir da Brigada Aérea nº 2 (Durazno), os C-212 e os helicópteros foram destacados para o aeródromo de La Carolina, que possui uma pista de terra. Neste local está o estande de tiro da FAU, onde os A-37B e PC-7 realizaram lançamentos de bombas MK 81, foguetes e disparos de metralhadoras Minigun de 7,62 mm (dos A-37), contra alvos terrestres.

As surtidas ocorreram em períodos diurnos e noturnos, com as aeronaves de transporte C212 realizando pousos de assalto para infiltração e exfiltração de militares, além do KC-130H realizar o lançamento de paraquedistas das Forças Especiais. Os helicópteros participaram de operações de resgate em meio ao combate (CSAR). Os A37B e PC-7U forneceram apoio aéreo aproximado durante as missões.
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