Força Aérea Argentina terá Basler BT-67 para operações antárticas
Força Aérea Argentina terá Basler BT-67 para operações antárticas. A Agência de Cooperação em Defesa e Segurança dos Estados Unidos (DSCA), autorizou a possível venda para a Argentina de turboélices Basler BT-67 para operações antárticas. Em 18/04, o Departamento de Estado notificou o Congresso Americano sobre a negociação realizada através do programa de Vendas Militares Estrangeiras (FMS).
De acordo com a DSCA, o governo argentino solicitou a compra de um número não divulgado de aeronaves Basler BT-67 (versão modernizada do clássico Douglas DC-3/C-47 Dakota), juntamente com um pacote que inclui treinamento técnico, documentação, equipamentos, motores sobressalentes, suprimentos, entre outros itens. O contrato tem o valor aproximado de US$ 143 milhões.
O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas da Argentina demonstrou seu interesse pelos Basler no ano passado, falando inicialmente na aquisição de até cinco unidades, mas o numero efetivo ainda não foi revelado. A expectativa é que a Força Aérea Argentina (FAA) receba o primeiro BT-67 ainda neste ano, a tempo de treinar tripulantes para a próxima campanha Antártica (2024/2025).
A aeronave deverá ficar sediada na Base Aérea Naval de Río Grande, no inverno, e destacada na Base Antártica Petrel, no verão. Com o BT-67 a FAA poderá operar voos de transporte logístico entre todas as treze bases antárticas argentinas, incluindo a Belgrano II, que atualmente é suprida apenas por via marítima.
BT-67 Basler
O projeto Basler BT-67 é realizado pela empresa norte-americana Basler Turbo Conversions que realiza modificações em aeronaves Douglas DC-3/C-47 com objetivo de estender significativamente a vida útil desses clássicos aviões.
A conversão inclui a substituição dos motores originais à pistão por modernos turboélices Pratt & Whitney Canada PT6A-67R, alongamento da fuselagem, reforço estrutural, asas, recebem aviônicos atualizados, entre outros. Com isso, essas antigas aeronaves transportam 43% mais carga útil, voam 24% mais rápido, levam o dobro de combustível e tem menor velocidade de estol.
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