Fokker F-27 da Força Aérea Argentina deve voar em alguns dias. A Força Aérea Argentina (FAA) trabalha para reativar um antigo bimotor de transporte Fokker F-27, retirado de serviço há mais de seis anos. A informação foi confirmada pelo Brigadeiro Major Xavier Isaac, Comandante da FAA, durante a solenidade realizada na II Brigada Aérea, alusiva ao 41º aniversário do batismo de fogo da FAA nas Malvinas.
Em seu discurso, o Brigadeiro Isaac afirmou que o F-27 está em fase final de manutenção, devendo “voar daqui a um mês”. Esta informação atualiza a situação do Fokker, matrícula TC-79, que desde o final de 2021 passa por revisão para voltar ao serviço, e que as informações não oficiais relatavam que os trabalhos estavam paralisados.
Desativado oficialmente em 24 de novembro de 2016, o TC-79 foi visto pelo Comando da FAA como uma opção de baixo custo para cobrir a carência de meios de transporte. Assim, durante o ano de 2021 abriu uma série de licitações com o objetivo de contratar o serviços de inspeção dos motores Rolls Royce Dart R Da7 MK 532-7, compra de componentes e peças de reposição e contratação de serviços diversos
Com a impossibilidade de adquirir novos equipamentos, as Forças Armadas argentinas se obrigaram a recuperar todo o tipo de viaturas, aeronaves e navios, mesmo que alguns desses projetos deixem dúvidas sobre sua viabilidade.
Esse não é o primeiro projeto de reativação de antigas aeronaves aposentadas pela FAA. Anteriormente dois jatos de transporte Fokker F-28 (matrícula TC-52 e TC-53) voltaram ao serviço operacional após serem serem oficialmente desativados. O Comando da FAA trabalha para reativar um terceiro F-28 (TC-02).
Com a aposentadoria dos Fokker F-27, a FAA perdeu a capacidade de transporte de médio porte, sobrecarregando a frota de quadrimotores C/KC-130H Hércules com todo o tipo de missão, e consequentemente acelerando o desgaste da pequena frota.
Nos últimos anos foram incorporadas algumas aeronaves, como um Boeing 737-700NG, um Saab 340 e quatro TC/UC-12Hurons. Essas aeronaves são voltadas principalmente para o transporte de passageiros. Com uma limitada capacidade de carga, essas aeronaves não são capazes de realizar missões operacionais complementares, como o lançamento de paraquedistas ou cargas.
Fonte: ZM
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