A Lockheed Martin vai aplicar US$ 70,6 milhões no programa F-35, como compensação por sua falha em entregar peças de reposição (RFI- Ready-For-Issue). A informação foi confirmada dia 8 de março, em uma declaração conjunta feita pelo presidente do Comitê de Supervisão e Reforma da Câmara, Carolyn Maloney, e o presidente do Subcomitê de Segurança Nacional de Supervisão e Reforma da Câmara, Stephen Lynch. Embora ambos acreditassem que a Lockheed Martin deveria ter pago uma parcela maior, este é um passo para encerrar o litígio.
O Pentágono e a Lockheed Martin liquidaram assim um longo processo de centenas de milhões de dólares em custos, absorvido pela USN, USMC e a USAF, por gerenciarem a falta peças sobressalentes e o estoque de peças não prontas para uso (no RFI – no Ready-For-Issue) em sua frota de F-35A/B/C.
A falta de peças sobressalentes ou as consideradas no-RFI, deixaram aeronaves no solo ou obrigaram manutenção fazer uso da “canibalização” – retirada de peça de outras aeronaves para completar as aeronaves da linha de voo. Peças sobressalentes sem um código no EEL (Electronic Equipment Logbook) são consideradas no-RFI e não podem ser usadas. O ELL que mantêm o histórico de cada peça, bem como de sua vida útil, prevendo o descarte ou seu próximo tempo de manutenção.
Com o acordo, a empresa é obrigada a fornecer peças sobressalentes RFI, isto é, prontas para serem instaladas e devidamente registradas no EEL.
@CAS