Farnborough 2024: Boeing espera assinar o primeiro contrato de produção do drone MQ-25 em 2025
Farnborough 2024: Boeing espera assinar o primeiro contrato de produção do drone MQ-25 em 2025. A Boeing espera iniciar em breve a fase de Produção Inicial de Baixa Taxa (LRIP) do MQ-25 Stingray, um drone de reabastecimento em voo projetado para a Marinha dos Estados Unidos (USN). A informação foi divulgada por Troy Rutherford, gerente do Programa MQ-25, durante a Farnborough International Airshow 2024.
De acordo com Rutherford, a USN deverá emitir o primeiro contrato com a proposta de solicitação LRIP para o MQ-25 ainda durante o segundo semestre deste ano, com o documento provavelmente concedido em meados de 2025.
O Boeing MQ-25 Stingray é um drone de reabastecimento em voo (REVO) projetado para atender aeronaves de combate baseadas em porta-aviões, como o F/A-18 Super Hornet e o F-35C Lightning II, entre outros vetores da Ala Aérea embarcada.
Equipado com modernos aviônicos e um sistema REVO capaz de fornecer aproximadamente 15.000 libras (aproximadamente 6.8 toneladas) de combustível a 500 milhas náuticas (cerca de 910 km) do porta-aviões, o Stingray será a primeira aeronave não tripulada embarcada operacional na aviação naval dos EUA.
Atualmente seis MQ-25 estão na linha de produção da Boeing em St. Louis, no Missouri (EUA). Destes, um é destinado a testes estáticos, enquanto os outros cinco são modelos de desenvolvimento, engenharia e fabricação (EMD) que servirão como veículos de testes em voo. O primeiro voo de um MQ-25 EMD está programado para dezembro de 2025.
Até o final do ano que vem, a Boeing planeja realocar a linha de produção do MQ-25 para o Aeroporto MidAmerica St. Louis, em Mascoutah, Illinois. Essa mudança faz parte de uma estratégia mais ampla para fazer a transição do programa MQ-25 do desenvolvimento para a produção em larga escala.
Simultaneamente, a Boeing trabalha no aprimoramento do software que permitirá que um F/A-18 Super Hornet ou E-2D Hawkeye controle remotamente os MQ-25. A principal função desta capacidade é permitir que aeronaves que precisem de reabastecimento, comandem diretamente o Stingray em voo, durante a operação.
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