Fabricantes de aeronaves militares chinesas completam produção anual. Fabricantes chineses de aeronaves militares anunciaram o fechamento dos seus planos de produção programados para o ano de 2022, estabelecendo e consolidando uma base sólida para as frotas das unidades de aviação do Exército Popular de Libertação da China (PLA).
Com a entrega da última aeronave ao usuário na terça-feira (27/12), a Shaanxi Aircraft Industry encerrou sua produção para 2022, segundo um comunicado publicado pela empresa nas suas mídias sociais. Em comparação com 2021, a empresa entregou o dobro de aeronaves, estabelecendo um novo recorde, de acordo com seu comunicado.
Sediada na cidade de Shaanxi,a empresa é conhecida como fabricante de aeronaves militares de missões especiais para o PLA, incluindo as plataformas controle e alerta antecipado KJ-500 AEW, o vetor de guerra antissubmarino Y-8 ASW e a aeronave de guerra eletrônica Y-8 EW.
A Shenyang Aircraft Co. entregou sua última aeronave de 2022 na segunda-feira (26/12), encerrando sua produção anual. Conhecida como o berço dos caças chineses, a Shenyang produz as principais aeronaves de combate do PLA, incluindo os jatos de combate J-15, J-16 e o jato furtivo FC-31.
Outros fabricantes anunciaram o encerramento anual das suas produções. Entre eles a Xi’an Aircraft Industry Group Co, que produz aeronaves de transporte Y-20 e os bombardeiros H-6, a Harbin Aircraft Industry, que produz os helicópteros utilitários Z-9 e Z-20, além da Changhe Aircraft Industry, produtora do helicóptero de transporte Z-8 e de ataque Z-10.
A única que não anunciou ainda o encerramento do seu ano é a Chengdu Aircraft responsável por produzir o caça furtivo J-20, possivelmente devido à grande demanda. Espera-se que o faça nos últimos dias deste mês, disseram observadores.
A indústria de aviação chinesa tem desempenhado um papel vital no apoio à modernização do PLA, que apresenta rápido desenvolvimento em um movimento esperado para o próximo ano. As entregas de novas aeronaves são cruciais, disse um especialista militar chinês que pediu anonimato ao Global Times na quarta-feira (28/12). “As novas aeronaves substituirão as antigas e ampliarão toda a frota modernizada”, disse o especialista.
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