FAB realizou Exercício Técnico SAR KC-390 em Florianópolis. A Base Aérea de Florianópolis recebeu entre os dias 15/08 e 30/08 o Exercício Técnico SAR KC-390. O treinamento teve a participação de uma aeronave multimissão KC-390 Millennium do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT) – Esquadrão Gordo – sediado na Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro (RJ).
Os exercícios envolveram o treinamento de pilotos e observadores, que treinaram técnicas de padrão de busca e resgate (SAR) e varredura visual. Para isso o KC-390, matrícula FAB 2455 (“GORDO 55”), recebeu um POD com sensor de buscas e uma porta especial de busca equipada com uma janela “bolha”, além de outros equipamentos especiais para missões SAR.
A utilização do KC-390 Millennium representa um grande salto operacional nas missões SAR, uma vez que é um vetor com maior performance e dispõe do POD Eletro-ótico, equipamento que permite a captação de imagens termais, designação laser para auxílio nos salvamentos, dentre outras tecnologias embarcadas que facilitam as buscas.
O POD Eletro-óptico fornece uma ampla gama de recursos de imagem, designação laser e geração de imagem termal. Os Observadores SAR realizam a busca visual em quatro pontos de observação dispostos nas laterais do KC-390.
“Nosso objetivo aqui é o adestramento das tripulações para o desempenho de uma das mais nobres missões na Aviação de Transporte, que é a Busca e Salvamento (SAR). Como aeronave de asas fixas, atuamos na parte das buscas, em situações onde exista um objeto de busca, como, por exemplo, uma aeronave acidentada, uma embarcação à deriva ou homem ao mar. De acordo com a particularidade de cada sinistro, um padrão de busca pode ser mais eficaz que outro. O importante é que cada ponto da área de designação seja coberto pelas aeronaves. Como exemplo de padrões, treinamos o quadrado crescente, pente e rotas paralelas”, explicou o piloto do Esquadrão Gordo, Capitão Aviador Wesclei Lins Pereira.
Essa atuação é geralmente acionada pelo SALVAERO ou SALVAMAR, assim que se configura algum sinistro com algum vetor que declarou emergência ou teve perda de contato radar e não chegou ao seu destino no tempo previsto. O órgão acionador da busca passa um briefing, contendo as informações e características que precisamos para identificação do objeto de busca, quantidade de pessoas a bordo, etc. Além disso, determinam as coordenadas geográficas para início e os padrões de busca que deverão ser empregados.
De acordo com a particularidade de cada sinistro, um padrão pode ser mais eficaz que outro. O importante é que cada ponto da área de designação seja coberto pelas aeronaves. Como exemplo de padrões, treinamos o quadrado crescente, pente, rotas paralelas, etc.
Fonte: FAB
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