FAB intercepta bimotor transportando mais de 400 kg de drogas
FAB intercepta bimotor transportando mais de 400 kg de drogas. Na madrugada de domingo (20/03), caças da Força Aérea Brasileira (FAB) interceptaram um bimotor Emb-810C Sêneca, transportando 465 quilos de drogas. A ação foi realizada no Mato Grosso do Sul, e envolveu dois A-29 Super Tucano, uma aeronave de vigilância eletrônica E-99 da FAB que atuaram em conjunto com a Polícia Federal.
Por volta das 02h30 da madrugada (horário de Brasília), o bimotor matriculado PT-EET, ingressou no espaço aéreo brasileiro pela fronteira com a Bolívia, voando a baixa altura, quando passou a ser monitorado de perto pelo Comando de Operações Aeroespaciais da FAB (COMAE) e Polícia Federal (PF).
Atuando em conformidade com as medidas previstas pelo Decreto 5.144, de 16 de julho de 2004, as autoridades brasileiras acionaram a Defesa Aérea, que gerenciou a missão de interceptação da aeronave ilícita. Durante todo a ação, o piloto do bimotor Sêneca seguiu as instruções das autoridades e, sob a escolta de dois A-29 Super Tucano, foi direcionado para o Aeroporto de Campo Grande (CGR/SBCG), onde a Polícia Federal aguardava para realizar as Medidas de Controle de Solo.
Os caças A-29 contaram com o suporte tático da aeronave E-99 de Alerta Aéreo Antecipado (AEW – Airborne Early Warning), cuja tecnologia embarcada permite a detecção e identificação de aeronaves a grandes distâncias, além de vetorar os caças diretamente para o “alvo”.
O emprego do vetor AEW é indispensável em um cenário de operações aéreas, em face da flexibilidade de posicionamento da aeronave juntamente com a capacidade de detecção de tráfegos à baixa altura, permitindo realizar a cobertura radar das áreas de interesse do Comando da Aeronáutica (COMAER), além do controle das aeronaves, independentemente da estrutura de Comando e Controle existente no solo. Essa interceptação noturna, demonstra, mais uma vez, a prontidão e a operacionalidade da FAB em qualquer hora do dia ou da noite.
As ações fazem parte da Operação Ostium para coibir ilícitos no espaço aéreo brasileiro, na qual atuam em conjunto a FAB e Órgãos de Segurança Pública, em cumprimento ao Decreto nº 5.144 de 16 de julho de 2004.
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