FAB: Esquadrão Morcego realizou o Exercício PAREX III. O Terceiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicação e Controle (3°/1°GCC) “Esquadrão Morcego” realizou entre os dias 26 de setembro a 20 de outubro, nas cidades de Campina Grande e Parnamirim, o Exercício Operacional PAREX III. A missão teve por objetivo propiciar o treinamento técnico e operacional dos militares da Unidade para a operação do sistema Mobile Ground Controlled Approach (MGCA) PAR-2000T.
O MGCA PAR-2000T é um sistema de aproximação radar transportável composto por um radar de vigilância e outro de aproximação de precisão. Estes radares prestam os serviços de Controle de Terminal (APP) e de Aproximação de Precisão Radar (PAR) de forma remota.
Para este Exercício, o 1°GCC, unidade subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), instituiu o sistema MGCA PAR-2000T, sistemas de enlaces satelitais e outros equipamentos técnicos no aeródromo de Campina Grande. Já no Sítio Radar do Esquadrão Morcego, localizado na Base Aérea de Natal (BANT), a sala de equipamentos técnicos e os shelters operacionais foram adaptados para receberem os dados radar e de telecomunicações desenvolvidos para a operação remota do controle do APP e das aproximações PAR.
O Esquadrão Morcego iniciou os estudos para a prestação do serviço PAR remoto em 2019, na primeira edição do PAREX, em Cachimbo (PA), e no Exercício TAMBAU, realizado em João Pessoa (PB). Para o Comandante do 3°/1°GCC, Major Aviador Leonardo André Haberfeld Maia, o PAREX III é a oportunidade de transformar a ideia de três anos atrás em realidade. “Todo o efetivo do Esquadrão está mobilizado para esta missão. Temos a chance de aprimorar a capacidade técnica e operacional dos militares que, após esse Exercício, estarão mais bem preparados para qualquer demanda de emprego do sistema MGCA PAR-2000T que seja de interesse da Força Aérea Brasileira (FAB)”, afirmou o Major Haberfeld.
Durante o PAREX, o Esquadrão Morcego também apoia a manobra do Curso de Especialização Operacional de Caça (CEOCA), dos novos pilotos de combate da FAB, em conjunto com o Segundo Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação, Esquadrão Joker (2°/5°GAV). Para isso, foi estabelecida uma Unidade de Telecomunicações (UT) na cidade de Bananeiras (PB) que garante a cobertura de comunicações à baixa altura para o emprego das aeronaves de caça durante a manobra. O controle dos caças é realizado pelo Órgão de Controle de Operações Aéreas Militares Subordinado (OCOAM-S), localizado na Base Aérea de Natal, em coordenação com o Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III).
“A interoperabilidade entre os esquadrões de controle e os esquadrões aéreos é importante para o fortalecimento do espírito de corpo e da sinergia entre pilotos, controladores e técnicos que atuam no cumprimento das missões que defendem, controlam e integram o território nacional. É um fator primordial para a sobrevivência das equipagens e para o sucesso da manutenção da soberania do espaço aéreo”, explicou o Comandante do Esquadrão Morcego.
O Exercício Operacional PAREX III conta com o apoio do DECEA e do 1°GCC, além dos suportes essenciais do CINDACTA III, da Base Aérea de Natal, do Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro, do Grupo Especial de Inspeção em Voo e dos Esquadrões aéreos da Base Aérea de Natal.
Fonte: FAB/DECEA
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