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FAB eleva capacidade operacional e integração de projetos estratégicos com Link-BR2

20 de novembro de 2025
FAB eleva capacidade operacional e integração de projetos estratégicos com Link-BR2. Fotos: FAB.
FAB eleva capacidade operacional e integração de projetos estratégicos com Link-BR2. Fotos: FAB.

FAB eleva capacidade operacional e integração de projetos estratégicos com Link-BR2. A Força Aérea Brasileira (FAB) ampliou a maturidade operacional do Link-BR2, seu sistema tático de enlace de dados. O processo ocorreu durante a Operação Atlas, recente exercício conjunto realizado na região amazônica.

A plataforma demonstrou capacidade plena de interoperabilidade ao integrar, em ambiente real, sistemas estratégicos de Comando e Controle (C2) das três Forças Armadas, estabelecendo comunicações seguras entre meios aéreos, navais e de superfície.

O teste ocorreu em três frentes: na Base Aérea de Canoas (BACO), no Rio Grande do Sul, no Centro de Análises de Sistemas Navais da Marinha do Brasil (CASNAV), no Rio de Janeiro, e a bordo do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico, em Belém (PA).

A atuação da FAB na Célula de Comando e Controle instalada no navio teve apoio da AEL Sistemas, empresa responsável pelo desenvolvimento da plataforma, realizando a integração operacional do Link-BR2 com outros projetos estratégicos do Ministério da Defesa, como o MDLP (Multi Data Link Processor) – responsável pela fusão e distribuição de dados táticos – e o RDS Defesa (Rede de Dados Táticos do Exército Brasileiro), além do sistema naval STERNA e do Gerenciador da Célula de Batalha (GCB).

Durante a Fase 3 da Operação, que ocorreu em outubro, um dos marcos técnicos foi a transmissão de dados táticos entre a BACO e o NAM Atlântico, utilizando os terminais satelitais SISCOMIS (Sistema de Comunicações Militares por Satélite) da Rede Operacional de Defesa (ROD). Por meio dessa infraestrutura segura, entidades vinculadas ao Link-BR2 enviaram dados em tempo real ao NAM Atlântico, onde foram processados pelo MDLP e distribuídos ao STERNA, ao GCB e a outros sistemas embarcados. O fluxo ocorreu também no sentido inverso, com informações provenientes dos sistemas navais retransmitidas para Canoas e exibidas no visualizador do Link-BR2.

Autoridades do Ministério da Defesa e das Forças Armadas acompanharam, a bordo do NAM Atlântico, a exibição dos dados gerados e recebidos pelo enlace no console da mesa tática, observando o comportamento da rede, a estabilidade das comunicações, a segurança criptográfica e a consistência da interoperabilidade entre os sistemas envolvidos. O compartilhamento bidirecional de posições, alertas e elementos críticos do ambiente operacional confirmou a viabilidade técnica do emprego conjunto entre o Link-BR2, o MDLP, o STERNA, o GCB e o RDS Defesa, configurando um avanço relevante para o C2 integrado das Forças Armadas.

O responsável pelo projeto na AEL Sistemas, Coronel Aviador da Reserva Fernando Mauro Medardoni, destacou que o desempenho registrado reforça o alinhamento do enlace aos requisitos operacionais definidos pela Força Aérea. “A utilização do Link-BR2 em um ambiente de elevada complexidade operacional evidencia o nível de maturidade atingido pelo enlace, garantindo à Força Aérea uma comunicação rápida, protegida e integrada, habilitando o emprego no conceito de operação centrada em rede”, afirmou.

A robustez do sistema em um ambiente como a Amazônia, onde grandes distâncias, restrições de infraestrutura e desafios logísticos exigem comunicações altamente resilientes, demonstra que o Link-BR2 está pronto para compor cenários reais de emprego conjunto, ampliando a consciência situacional e acelerando o ciclo de decisão.

Com os resultados obtidos na Operação Atlas, a FAB avança no processo de consolidação operacional de seu datalink tático nacional. A integração entre sistemas aéreos, navais e terrestres fortalece a capacidade multidomínio das Forças Armadas e materializa o conceito de interoperabilidade previsto na Política de Defesa Nacional. O domínio tecnológico do Link-BR2, desenvolvido no país e com propriedade intelectual brasileira, posiciona o Brasil entre as poucas nações capazes de empregar enlaces de dados próprios, adaptados às necessidades estratégicas do Estado brasileiro.

Fonte: FAB

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