Durante o Seminário de Defesa Nacional realizado no dia de hoje – 13/11, na Escola Superior de Guerra (ESG) em Brasília, a principal notícia veio do Comando da Aeronáutica (COMAER), que junto com a Embraer Defesa e Segurança deram os primeiros detalhes da aeronave que atende pela sigla STOUT é para Short Take-Off Utility Transport. A apresentação da aeronave foi feita pelo Comandante da Aeronáutica Tenente-Brigadeiro do Ar Antônio Carlos Moretti Bermudez.
O projeto é, no mínimo ousado, de produzir uma aeronave utilitária de transporte de decolagem curta, que empregará motores híbridos – elétrico e turboélice. Não foram divulgados mais detalhes, tão pouco custos, previsão para o inicio da fabricação, estimado para o primeiro voo e como será financiado este projeto.
O STOUT vem sendo desenhado desde o final de 2019, quando o COMAER assinou em 19 de dezembro um Memorando de Entendimentos (MoU) com a Embraer para desenvolver uma aeronave leve para transporte de carga e passageiros, contando com a contribuição FAB no que tange ao compartilhamento de expertises e necessidades militares globais para aeronaves dessa classe. Voltado para servir localidades remotas com pistas curtas, estreitas e não pavimentadas, o novo vetor levará em consideração diversas necessidades operacionais, como transporte de carga e pessoal em áreas de selva, alcance a principais aeroportos da América do Sul, lançamento de paraquedistas, extração de pallets e transporte de enfermos. Algumas características da aeronave são a capacidade de decolar com carga máxima útil de 3 toneladas em pistas de até 1.200 m e operar em ambiente amazônico.
Segundo o Comandante da FAB:
“O STOUT visa substituir as aeronaves C-95 Bandeirante e C-97 Brasília, sendo que o novo vetor levará em consideração diversas necessidades, como transporte de carga e pessoal em áreas de selva, transporte de paraquedistas, carregamento de pallets”.
Dentre os detalhes divulgados hoje:
@CAS