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FAB desativa os AH-2 Sabre

11 de fevereiro de 2022
FAB desativa os AH-2 Sabre. FAB encerra com a operação do único helicóptero russo de sua história (Foto: FAB/Jonhson Barros).
FAB desativa os AH-2 Sabre. FAB encerra com a operação do único helicóptero russo de sua história (Foto: FAB/Jonhson Barros).

FAB desativa os AH-2 Sabre. A carreira de quase 12 anos de serviço dos Mil Mi-35M ou AH-2 Sabre, como são designados no Brasil, está chegando ao fim. A Força Aérea Brasileira (FAB) determinou que os helicópteros de transporte e ataque serão desativados a partir de 1º e março de 2022, isto é, em menos de 30 dias, deixando o 2º/8º GAV – sediado na Base Aérea de Porto Velho/RO, sem aeronaves e com um destino incerto.

Há quase 12 anos, no dia 17 de abril de 2010, era realizada na Base Aérea de Porto Velho (BAPV) em Rondônia, a cerimônia oficial de incorporação dos helicópteros AH-2 Sabre junto ao 2º/8º GAV – Esquadrão Poti.  Os 12 helicópteros – adquiridos em outubro de 2008 por US$ 369 milhões, foram entregues em quatro lotes de três aeronaves, em um longo processo de entregas realizado entre dezembro de 2009 e dezembro de 2014, desde a fábrica na Rússia em Rostov.

DCA-400-100 que determina a desativação dos AH-2 Sabre na FAB.

As primeiras missões de treinamento ocorreram em 2012 e, em maio de 2014, foi realizado o primeiro emprego noturno dos AH-2 usando NVG. Ambos ocorreram no Campo de Provas Brigadeiro Veloso. Matriculadas de FAB 8951 a 8962, eles voaram menos de 10 mil horas na FAB, sendo o primeiro equipamiento de origem russa a operar no Brasil.

Desde seu processo de implantação, não é segredo que as aeronave AH-2 sofreram com problemas de logística, suprimento e manutenção, que, em vários momentos, reduziram a operacionalidade, inclusive deixando as aeronaves no solo. Estes problemas acabaram abreviando a carreira so AH-2 no Brasil, um país sem tradição de operar equipamentos de origem russa.

Ainda não se sabe oficialmente o destino das 12 células, mas estas aeronaves ainda tem um bom valor de mercado e, provavelmente, possam ser revendidas a operadores com mais tradição no tocante a operação de helicópteros de origem russa. Aqui na América do Sul, Venezuela e Perú operaram o Mi-24/25/35. sendo o último uma opção para o repasse dos AH-2.

O destino dos 12 AH-2 é incerto. O certo é que eles tem mercado, especialmente com países tradicionalmente operadores de equipamento russos (Foto: FAB/Sgt Guto).
O destino dos 12 AH-2 é incerto. O certo é que eles tem mercado, especialmente com países tradicionalmente operadores de equipamento russos (Foto: FAB/Sgt Guto).

@CAS

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