FAA quer aprovar o uso de DIRCM pela FedEx
FAA quer aprovar o uso de DIRCM pela FedEx. A Administração Federal de Aviação (FAA – Federal Aviation Administration) dos Estados Unidos quer aprovar o pedido da FedEx para instalar as Medidas de Contra Medidas Infravermelhas Direcionais (DIRCM – Directional Infrared Counter Measures) em aeronaves Airbus A321-200F.
O DIRCM direciona a energia de um feixe poderoso de laser para um míssil infravermelho, visando impedi-lo de rastrear o calor da aeronave. É na prática um sistema antimíssil, sendo muito usado no meio militar. A FAA está buscando nos próximos 45 dias uma consultoria técnica e a validação de questões legais sobre a proposta de aprovação do pedido da FedEx.
A proposta vem depois que, em várias ocasiões desde 1970, 42 aviões civis foram atacados por sistemas de defesa aérea portáteis como MANPADS (Man-Portable Air-Defense Systems), ao redor do mundo, fato confirmado peor dados da FAA. A FedEx solicitou um certificado em 2019 para instalar um sistema de defesa de mísseis baseado em laser usando como referência em sua solicitação o avião Airbus A321-200F. Aparentemente, o A321F servirá de aeronave de teste para no futuro criar uma padrão para toda a frota. A FedEx ainda não opera o A321-200F, embora a aeronave esteja sendo vista como vetor ideal para operações de carga por várias empresas no futuro.
A empresa de defesa Northrop Grumman Corp. já havia concluído testes em um sistema de defesa antimísseis para aviões comerciais, incluindo a FedEx, em meados dos anos 2000. Um dos sistemas da empresa é o pod Large Aircraft Infrared Countermeasures (LAIRCM) Guardian, que já é empregado por aeronaves de origem comercial no meio militar, como o KC-135.
A FAA propõe várias condições especiais para aprovação dos lasers, inclusive que o sistema deve ter a capacidade de identificar modos de falha previsíveis e ser projetado para não danificar o avião ou outra aeronave quando em uso. A FedEx tem se concentrado na segurança do transporte nos últimos anos. A empresa disse no ano passado que planeja gastar mais de US$ 100 milhões para melhorar a segurança de suas vans de entrega.
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