F-35A terá um papel nuclear na RNLAF. A Força Aérea Real Holandesa (RNLAF) está dando o próximo passo na transição do Lockheed Martin F-16 para o F-35A. Em 1 de junho de 2024, o caça avançado assumiu totalmente o papel de vetor nuclear da Holanda na OTAN, no lugar do F-16.
A Holanda é um dos Aliados da OTAN que contribui com aeronaves para a dissuasão nuclear na Aliança Ocidental, sendo o primeiro país europeu a dotar o F-35A com capacidade nuclear tática. A Ministra da Defesa da Holanda, Kajsa Ollongren, informou a Câmara dos Representantes da Holanda sobre o assunto.
A transição holandesa do F-16 para o F-35 para o papel nuclear dentro da OTAN foi iniciada há muitos anos. Nos últimos anos, o F-35 passou por um processo abrangente de testes e certificação para assumir o papel nuclear da Holanda. A RNLAF já começou a utilizar o F-35 para tarefas convencionais. Assim como foi com os F-16 do 312 Sq, a Base Aérea de Volkel abrigará o esquadrão 313 Sq equipado com aeronaves F-35A com capacidade convencional e nuclear. A transição reafirma o compromisso de longo prazo da RNLAF com a dissuasão nuclear da Aliança.
A dissuasão nuclear da OTAN é essencial para a segurança da Aliança e, portanto, também para a segurança dos Países Baixos. Os objetivos fundamentais da capacidade nuclear da OTAN são preservar a paz, prevenir a coerção e dissuadir a agressão. A Holanda foi o segundo parceiro internacional a receber o F-35 e continua a servir como um contribuidor chave para a produção e sustentação do caça avançado F-35 Lightning II. Os holandeses estão fazendo planos para aumentar a sua frota de F-35 para aumentar a capacidade do país e a capacidade de se envolver em operações aliadas.
Em 27 de dezembro de 2021, a Holanda declarou capacidade operacional inicial (IOC) para sua frota de 24 F-35A, que recebeu até o momento de um pedido de 46 F-35A. Em 2022, a Holanda anunciou que encomendará seis F-35 adicionais, totalizando 52 aeronaves encomendadas.
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