F-35A da RoNAF com mísseis AIM-9X Sidewinder. Em 2 de maio de 2025, o Departamento de Estado dos EUA aprovou uma possível venda de 300 mísseis AIM-9X Block II Sidewinder para a Noruega por US$ 370,9 milhões, uma medida que fortalece as capacidades defensivas aérea do país escandinavo e aprofunda sua integração com os aliados da OTAN.
O acordo, anunciado pela Agência de Defense Security Cooperation Agency (DSCA), inclui mísseis de treinamento, unidades de orientação e equipamentos de suporte, garantindo que as forças da Noruega permaneçam ágeis e interoperáveis em um cenário de segurança cada vez mais complexo.
O AIM-9X Block II, um míssil ar-ar de curto alcance de última geração, aumentará a capacidade da Royal Norwegian Air Force’s (RoNAF) de enfrentar ameaças com precisão e agilidade.
Conforme a DSCA, a venda inclui 300 mísseis táticos, dois mísseis especiais de treinamento aéreo, 24 mísseis de treinamento aéreo cativos e 40 unidades de orientação, além de contêineres, software, peças de reposição e suporte técnico dos EUA. A agência enfatizou que a Noruega não terá dificuldade em integrar essas armas, aproveitando sua expertise em sistemas avançados. Lembrando que a RoNAF já opera o AIM-9X Block I.
A decisão da Noruega de adquirir o AIM-9X Bloco II reflete uma abordagem prática para lidar com ameaças aéreas modernas. O míssil, desenvolvido pela Raytheon, foi projetado para combates aéreos de curta distância, onde decisões em frações de segundo determinam os resultados.
Sua inclusão no arsenal da Noruega se alinha ao investimento do país em plataformas como o F-35A e o National Advanced Surface-to-Air Missile System (NASAMS), que transportarão ou lançarão o míssil. O acordo, avaliado em US$ 370,9 milhões, reforça o compromisso da Noruega em manter uma força tecnologicamente avançada, capaz de operar no ambiente hostil do Ártico, onde temperaturas abaixo de zero, neve pesada e pouca luz natural representam desafios únicos.
O AIM-9X Block II Sidewinder é a evolução de uma família de mísseis históricos que remonta à década de 1950, quando a Marinha dos EUA introduziu o AIM-9 original como uma arma guiada por calor para combate ar-ar. A variante Block II, em operação desde o início da década de 2010, representa um salto em desempenho.
Com um alcance de aproximadamente 32 quilômetros e uma velocidade superior a Mach 2,5, o míssil foi projetado para atingir alvos ágeis, desde caças inimigos até drones. Seu buscador de matriz focal infravermelha oferece capacidade de mira de 90 graus, permitindo que os pilotos travem alvos sem apontar a aeronave diretamente para eles. Esse recurso, aliado a um sistema de sinalização montado no capacete, como o Joint Helmet Mounted Cueing System (JHMCS), permite que os pilotos guiem o míssil simplesmente olhando para o alvo, um divisor de águas em combates de alto estresse.
@CAS